Dados da China e expectativas com comércio impulsionam índices
Por Medha Singh e Agamoni Ghosh
(Reuters) - Os índices acionários europeus iniciaram o segundo trimestre em ritmo forte nesta segunda-feira, registrando o maior ganho diário em um mês e meio, uma vez que a inesperada recuperação da indústria da China e sinais de progresso nas negociações comerciais entre chineses e norte-americanos alimentaram o apetite por risco.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,1 por cento, a 1.509 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,21 por cento, a 384 pontos.
O setor industrial da China retornou inesperadamente ao crescimento pela primeira vez em quatro meses, enquanto o país disse que continuará suspendendo tarifas adicionais sobre veículos e autopeças dos EUA após 1º de abril, em um gesto de boa vontade.
As ações de montadoras e seus fornecedores saltaram 3,3 pro cento, em seu melhor resultado diário desde o início de 2019.
"É o otimismo que vem da China", disse Naeem Aslam, analista chefe de mercado do TF Global Markets. "A leitura (sobre a indústria) acima de 50 foi um número bastante importante para os investidores e também fortaleceu o argumento de que o pessimismo com a guerra coemrcial começou a perder força."
Os dados ajudaram a compensar os impactos de outras pesquisa mostrando que o índice da indústria da Alemanha caiu para a mínima de 80 meses e que as fábricas da zona do euro registraram o pior mês em quase seis anos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,52 por cento, a 7.317 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,35 por cento, a 11.681 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,03 por cento, a 5.405 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,10 por cento, a 21.520 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,10 por cento, a 9.341 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,00 por cento, a 5.258 pontos.