Assessor da Casa Branca nega cancelamento de reuniões comerciais com a China

Publicado em 23/01/2019 02:05

WASHINGTON (Reuters) - Um dos principais assessores econômicos da presidência dos Estados Unidos refutou nesta terça-feira notícia de cancelamento de um encontro comercial preliminar entre autoridades chinesas e norte-americanas, afirmando que a história é falsa.

"Com todo o respeito, a história não é verdadeira", disse o assessor econômico da Casa Branca Larry Kudlow ao canal CNBC.

Fontes citadas pelo jornal Financial Times disseram que o governo Trump havia rejeitado uma oferta da China para negociações comerciais preparatórias nesta semana, antes das conversas de alto nível marcadas para começar na próxima semana.

O Financial Times também se referiu à reunião como tendo sido cancelada. Em separado, a CNBC também noticiou o cancelamento da reunião.

Pela oferta chinesa, o vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, e o vice ministro das Finanças, Liao Min, ficariam a cargo de preparar previamente as negociações entre o vice-premiê Liu He e autoridades de alto escalão dos EUA, marcadas para 30 e 31 de janeiro.

As bolsas dos EUA ampliaram perdas e o dólar perdeu força contra o iene japonês após a reportagem do FT, devido às preocupações com a continuidade da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e os possíveis prejuízos para a economia global.

EUA recusam oferta da China para reunião comercial preparatória, diz Financial Times

WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos recusou uma oferta da China para uma reunião preparatória de comércio antes de negociações de alto nível marcadas para a próxima semana, publicou o Financial Times, nesta terça-feira, citando fontes.

A proposta de viagem do vice-ministro de Comércio da China, Wang Shouwen, e do vice-ministro de Finanças do país, Liao Min, foi feita para abrir caminho para negociações entre o vice-premiê chinês, Liu He, e importantes autoridades dos EUA, marcadas para 30 e 31 de janeiro.

Ações norte-americanas ampliavam perdas e o dólar enfraqueceu contra o iene depois da publicação do Financial Times, em meio a preocupações de que a guerra comercial iniciada por Washington possa continuar atingindo a economia global.

Índices de Wall Street recuam após 4 altas seguidas

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas fecharam em baixa nesta terça-feira, após quatro sessões em alta, com as sombrias perspectivas de crescimento econômico global, as preocupações comerciais e as decepcionantes projeções da empresa enfraquecendo o otimismo.

Com base em dados preliminares, o índice Dow Jones <.DJI> caiu 1,21 por cento, a 24.407 pontos, o S&P 500 <.SPX> perdeu 1,41 por cento, para 2.633 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> caiu 1,91 por cento, para 7.020 pontos.

Preços do petróleo caem 2% com desaceleração do crescimento global e alta da oferta

HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo caíram cerca de 2 por cento nesta terça-feira devido à preocupação de que a economia mundial possa reduzir a demanda por combustíveis, enquanto os campos de "shale" dos Estados Unidos aumentam a oferta e os cortes da Rússia estão abaixo do esperado.

As novas e sombrias previsões de crescimento global do Fundo Monetário Internacional (FMI) e os sinais de uma desaceleração da China pesaram sobre os preços do petróleo, já que os comerciantes estão preocupados com o aumento da oferta em 2019, apesar dos preços mais baixos.

Os dados "reavivaram" as preocupações sobre a demanda, disse Gene McGillian, diretor de pesquisa de mercado da Tradition Energy, em Stamford, Connecticut. "A questão é: esses medos vão ganhar ainda mais importância no mercado?"

Os futuros do petróleo Brent caíram 1,24 dólar, ou 2 por cento, para 61,50 dólares por barril. Os contratos futuros do petróleo nos Estados Unidos caíram 1,23 dólar, para 52,57 dólares por barril.

Preocupações do mercado sobre o tamanho dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, incluindo a Rússia, ajudaram a reduzir os preços, disseram analistas.

Fonte: Reuters

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