EUA e China entram em confronto na OMC e se culpam pela crise comercial
GENEBRA (Reuters) - Os Estados Unidos e a China entraram em confronto na Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta quarta-feira, realizando acusações mútuas de prejudicar o sistema multilateral de comércio, segundo pronunciamentos das negociações a portas fechadas vistos pela Reuters.
O embaixador dos EUA, Dennis Shea, acusou a China de tentar "roubar completamente" a tecnologia em indústrias estratégicas e despejar seus produtos nos mercados dos EUA, dizendo que "isso não é aceitável".
O representante da China disse que as "ações imprudentes" do governo Trump foram a raiz da crise, mas que a China espera que, na continuação da cúpula de seus líderes, os dois países possam "avançar na mesma direção com respeito mútuo para contribuir com a estabilidade do ambiente econômico e comercial mundial".
(Por Stephanie Nebehay)
Futuros de carvão metalúrgico e coque caem na China; minério de ferro sobe
Por Enrico Dela Cruz
MANILA (Reuters) - Os preços do carvão metalúrgico e do coque na China caíram nesta quarta-feira, mas fecharam acima das mínimas do dia, com os produtores de aço continuando a buscar preços mais baixos pelas matérias-primas devido à retração das margens de lucro.
O carvão metalúrgico na Bolsa de Dalian fechou em queda de 2,8 por cento, a 1.195,5 iuanes (173,41 dólares) por tonelada, após cair 3,7 por cento no início do dia. O coque caiu 1,2 por cento, para 1.977 iuanes por tonelada.
As margens de lucro das usinas siderúrgicas chinesas diminuíram drasticamente em novembro, em meio a uma oferta abundante, enquanto o governo descartava as restrições de produção para o inverno. Pequim, em vez disso, permitiu que as cidades e as províncias definissem suas próprias restrições de produção com base nas emissões de poluentes.
O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian subiu 0,2 por cento, para 487 iuanes por tonelada, após cair 0,4 por cento durante a sessão.
O contrato do vergalhão de aço mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 0,2 por cento, para 3.425 iuanes por tonelada.
(Por Enrico dela Cruz),
Terceiro canadense é detido na China após prisão de executiva da Huawei, diz mídia
PEQUIM (Reuters) - Um terceiro cidadão canadense foi detido na China, reportou o jornal National Post nesta quarta-feira, citando o Ministério das Relações Exteriores do Canadá.
A porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse durante boletim diário à imprensa em Pequim que não estava ciente da reportagem.
Dois canadenses --o ex-diplomata Michael Kovrig e o empresário Michael Spavor-- foram detidos depois que a polícia canadense prendeu Meng Wanzhou, diretora financeira da Huawei Technologies, no dia 1º de dezembro.
O Escritório de Assuntos Globais do Canadá disse ao National Post estar ciente da detenção, mas não deu detalhes e não sugeriu uma ligação entre a prisão e a detenção de Meng.
O jornal não identificou a terceira pessoa detida, mas uma fonte que conversou com a família do indivíduo disse ao jornal que ele não é diplomata ou empresário.
A embaixada canadense em Pequim não respondeu de imediato a pedido de comentário enviado por email.