Na Folha: China mira Brasil como parceiro estratégico em meio a guerra global
SÃO PAULO
Nem a recente crise brasileira nem a guerra comercial entre China e Estados Unidos abalaram os planos de investimento dos chineses no Brasil. Pelo contrário, a disputa global que vive o país asiático pode reforçar sua aposta no Brasil como, mais que um mero parceiro de negócios, uma aliança estratégica.
"Para o chinês, o investimento não é resultado de uma parceria geopolítica, ele é parte dessa parceria", diz Eduardo Centola, sócio do Banco Modal, instituição que é parceira da estatal CCCC (China Communications Construction Company).
No mapa dos investidores chineses, o Brasil desponta como o único país de dimensão continental onde não há entraves políticos, de fronteira ou de supremacia, como ocorre no caso de Rússia, Índia e, claro, Estados Unidos, afirmam os analistas.
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