Após os caminhoneiros autônomos decidirem, na noite desta quarta-feira (30), permanecerem em greve no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, 1.500 militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, com apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Polícia Rodoviária Federal, chegaram ao local com veículos blindados para fazer a segurança nos acessos ao Porto e garantir a saída dos caminhões, que ainda estavam dentro dos terminais na manhã desta quinta-feira (31).
Apesar da aglomeração de caminhoneiros no local, não há bloqueios.
Desde 7h, fuzileiros foram espalhados pelo Porto de Santos para providenciar a escolta de caminhoneiros que querem deixar o cais para seguir viagem com ou sem carga. São pelo menos três pontos de concentração dos militares, dois na Margem Direita, em Santos.
A continuidade da paralisação foi discutida com a categoria após encontro com o governador Márcio França (PSB), que esteve no acesso ao cais para ouvir reivindicações dos profissionais. A categoria está paralisada há 11 dias e quer que o Governo Federal reduza a taxa dos impostos aplicada nos combustíveis.
A Operação Caiçara, ocupação militar dos principais acessos ao porto de Santos, será mantida por tempo ainda a determinar, informou o general Alexandre Porto em entrevista coletiva.
Hoje pela manhã, 1.500 militares da Marinha, do Exército e da FAB chegaram ao porto com veículos blindados, para garantir a saída dos caminhões que ainda estavam dentro dos terminais.
Segundo o comando da operação, a ocupação será mantida enquanto houver o risco de novas ações dos caminhoneiros autônomos –ainda concentrados perto dos acessos, segundo o G1 Santos.