Petróleo nos EUA fecha acima de US$ 70 pela 1ª vez desde 2014

Publicado em 07/05/2018 18:15

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram pelo quarto dia seguido nesta segunda-feira, atingindo níveis não vistos desde o fim de 2014, impulsionados pelos mais recentes problemas na petroleira estatal venezuelana PDVSA e pela possibilidade de que os Estados Unidos poderiam restabelecer sanções contra o Irã.

Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) subiram 1,01 dólar, ou 1,5 por cento, a 70,73 dólares o barril. Essa foi a primeira vez desde novembro de 2014 que o WTI subiu acima dos 70 dólares. Os futuros do petróleo Brent saltaram 1,30 dólar, ou 1,7 por cento, a 76,17 dólares por barril.

A grande petroleira norte-americana ConocoPhillips se moveu para assumir os ativos do Caribe da estatal PDVSA.

"Se a ConocoPhillips for bem-sucedida, limitará as receitas que a PDVSA terá e lhes dará ainda mais problemas para pagar suas contas e produzir seu petróleo", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa de mercado da Tradition em Stamford.

No primeiro trimestre, a PDVSA exportou 1,19 milhão de bpd de petróleo bruto de seus terminais na Venezuela e no Caribe, uma queda de 29 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Thomson Reuters.

A produção de petróleo da Venezuela caiu pela metade desde o início dos anos 2000.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a decisão de permanecer no acordo nuclear com o Irã ou de impor sanções será anunciada na terça-feira, quatro dias antes do esperado.

Petrobras elevará botijão de gás para indústria e comércio em 7,1%

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras elevará em 7,1 por cento o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em embalagens acima de 13 kg, para uso industrial e comercial, a partir de terça-feira, informou em a petroleira estatal em seu site.

Segundo a empresa, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido nas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas, por exemplo.

Em geral, os reajustes de GLP industrial e comercial da Petrobras vem sendo realizados mensalmente. Mas a última vez que a estatal havia alterado o preço do insumo foi em 27 de março, quando subiu o valor nas refinarias em 4,7 por cento.

A paridade de importação, de acordo com a Petrobras, "é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos".

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou em nota nesta segunda-feira que, com o aumento, o ágio praticado pela Petrobras está em 31 por cento em relação ao preço praticado no mercado internacional.

"Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP", disse o sindicato em nota.

Fonte: Reuters

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