Na Folha: Calote de Moçambique e Venezuela será bancado com R$ 1 bi do seguro-desemprego

Publicado em 03/05/2018 07:42

Bernardo Caram
BRASÍLIA

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (2) um remanejamento de R$ 1,16 bilhão no Orçamento federal para cobrir calotes dados por Moçambique e Venezuela em obras e serviços financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e pelo Credit Suisse.

Os recursos que serão destinados a essa finalidade serão retirados do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), no programa seguro-desemprego.

De acordo com o Serviço de Matérias Orçamentárias do Congresso Nacional, o orçamento deste ano para o FAT é de aproximadamente R$ 45 bilhões.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

Na Reuters:  Congresso aprova projeto que remaneja recursos para cobrir inadimplência de Venezuela e Moçambique

BRASÍLIA (Reuters) - O Congresso Nacional aprovou na noite de quarta-feira projeto que remaneja recursos da União para cobrir a inadimplência da Venezuela e de Moçambique em operações de crédito nas quais o Brasil é o garantidor.

Aprovada em sessão conjunta, a proposta de remanejamento segue agora para a sanção presidencial.

O projeto prevê crédito suplementar de aproximadamente 1,16 bilhão de reais para a cobertura de garantias prestadas pela União em operações de seguro de crédito à exportação. Os recursos virão do corte de igual valor no programa do seguro-desemprego

O Fundo de Garantia à Exportação já contava com mais de 65 milhões de reais, mas precisava desse adicional para honrar empréstimos de Venezuela e Moçambique com o banco Credit Suisse e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dos quais o Brasil é garantidor.

Segundo justificativa do projeto, o crédito suplementar não afeta a obtenção da meta de resultado primário fixada para o ano justamente por se tratar de um remanejamento e não fere o teto de gastos.

Desde a semana passada o Planalto intensificou seus apelos para que o Congresso Nacional aprovasse o projeto antes do dia 8 de maio, para evitar que o país seja considerado inadimplente perante a banca internacional.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Fonte: Folha de S. Paulo + Reuters

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