Bolsas nos EUA sobem por otimismo com renegociação do Nafta e comércio com China
NOVA YORK (Reuters) - O índice acionário norte-americano S&P 500 subiu nesta terça-feira, depois que comentários de uma autoridade do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre comércio com a China e do ministro da Economia mexicano sobre a renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte geraram otimismo.
O Dow Jones Industrial Average caiu 0,27 por cento, para 24.099 pontos, o S&P 500 avançou 0,25 por cento, para 2.654 pontos e o Nasdaq Composite subiu 0,91 por cento, a 7.130 pontos.
O ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo, disse que seu país responderá às propostas norte-americanas sobre regras para automóveis no Nafta na próxima semana e que um acordo é provável se os negociadores mostrarem criatividade e flexibilidade suficientes.
Mais cedo, as ações se recuperaram das mínimos do dia, depois que o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, disse que não deseja mudar o sistema econômico da China, mas quer limitar os danos aos Estados Unidos e estimular mais a concorrência estrangeira.
As notícias encorajadoras sobre o comércio equilibraram as preocupações com a inflação, que levou à queda das ações no
início da sessão.
"Há um certo nível de medo que se infiltrou neste mercado", disse Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos da Inverness Counsel em Nova York. "Mas há pontos de vista positivos no comércio".
Apesar dos ligeiros ganhos de terça-feira, os investidores dizem que continuam preocupados com os alertas de empresas sobre os custos, mesmo com a atual temporada de lucros, que já passou da metade do caminho, ter produzido o maior crescimento de lucro em sete anos.
Os custos crescentes alimentaram temores de que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, aumentará as taxas de juros mais vezes do que o esperado este ano. O Fed deve divulgar sua declaração de política na quarta-feira, no encerramento de uma reunião de dois dias. Espera-se que mantenha as taxas de juros no atual patamar, mas provavelmente encorajará as expectativas de que aumentará as taxas em junho.
As ações da Pfizer Inc caíram 3,3 por cento, a maior queda percentual no índice Dow Jones, depois que a companhia não conseguiu atingir as expectativas de receita, já que a demanda por medicamentos-chave ficou aquém das estimativas.
FTSE 100 sobe, com destaques para Just Eat e BP; libra cai
SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário britânico fechou em leve alta nesta terça-feira, após dados mostrarem que o crescimento da manufatura na região desacelerou para o menor patamar em 17 meses, levando a uma queda na libra e impulsionando empresas com receita em dólar.
O FTSE 100 encerrou o primeiro pregão de maio com alta de 0,15 por cento, a 7.520 pontos. A gigante de petróleo BP respondeu pela maior parte dos pontos, com alta de 1,3 por cento após reportar um salto de 71 por cento no lucro do primeiro trimestre.
O grupo de entrega de comida Just Eat teve a maior alta, ganhando 4,1 por cento, após reportar as receitas para o primeiro trimestre. Analistas da Liberum disseram que atualização dos negócios mostrou que as vendas anuais da Just Eat provavelmente serão maiores do que o esperado.
A fabricante de cigarros British American Tobacco registrou a maior queda do FTSE, de 2,4 por cento, após a corretora Piper Jaffray rebaixar a recomendação da ação para "neutra", ante "overweight".
Em Copenhague, outro mercado europeu aberto neste feriado de 1º de maio, a cervejaria dinamarquesa Carlsberg subiu 0,4 por cento após reportar uma queda de 5 por cento nas vendas do primeiro trimestre, prejudicada por oscilações cambiais e volumes menores na Rússia, um importante mercado para a empresa.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,08 por cento, a 1.510 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,15 por cento, a 7.520 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX permaneceu fechado.
Em PARIS, o índice CAC-40 não operou.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib não operou.
Em MADRI, o índice Ibex-35 permaneceu fechado.
Em LISBOA, o índice PSI20 não teve negócios.