Mulheres conquistam cada vez mais espaço no Comércio Exterior

Publicado em 23/04/2018 11:22
Comparado com o mesmo período do ano anterior, matriculas femininas nos cursos de comércio exterior sobem 25%

Ocupar um cargo de liderança em um mercado predominantemente masculino é um desafio para muitas mulheres que ingressam no Comércio Exterior. Mas as barreiras de gênero, como as condições salariais, acesso desigual a educação e saúde são quebradas diariamente pelo esforço e dedicação de mulheres que representam e incentivam outras mulheres a se inserirem neste mercado.

Celia Regina, professora da maior plataforma de educação em Comércio Exterior, Abracomex, e também presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do RJ, é uma dessas mulheres. A professora acredita que apesar de todas as barreiras, o campo está cada vez mais livre para a entrada de lideranças femininas. “Quando cheguei nessa área, em 1982, se contava nos dedos de uma única mão a quantidade de mulheres neste mercado. Hoje mudou bastante, temos muitas mulheres em altos cargos nas empresas de despacho, freight forwrader, agências marítimas, terminais e sindicatos”, conta a Celia.

Essa representatividade vem surtindo efeitos para as mulheres que buscam iniciar sua carreira no comércio exterior. De acordo com o site da Abracomex, Associação Brasileira de Consultoria em Comércio Exterior, a procura por cursos é cada vez mais igual entre homens e mulheres, com aumento de 25% no número de matrículas femininas em relação ao mesmo período do ano passado.

Mas mesmo com uma mudança significativa no ingresso de mulheres no setor, a superintendente do Portocel (ES) Patrícia Dutra representa a contínua demanda por mulheres líderes no mercado, por ser a única mulher diretora de porto do mundo. Para Celia Regina a educação e a representatividade possuem papel fundamental neste processo. “O aumento de professoras na área incentiva estudantes a entrarem neste mercado. Assim como palestras que mostrem onde podemos atuar para quebrar preconceito ainda existente”, conta a professora.

Fonte: Sind. Despachantes Aduaneiros

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