Preços de petróleo sobem quase 2% após alta na importação chinesa e tensões entre Irã e EUA
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam no seu maior patamar no mês de outubro nesta sexta-feira por notícias altistas de fortes importações de petróleo pela China e após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de não certificar que o Irã está cumprindo com um acordo nuclear e outras tensões no Oriente Médio.
O petróleo Brent fechou em alta de 0,92 dólar, ou 1,6 por cento, a 57,17 dólares por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos fechou em alta de 0,85 dólar, ou 1,7 por cento, a 51,45 dólares por barril.
Foi o maior fechamento para ambos os contratos desde 29 de setembro. Na semana, o Brent subiu quase 3 por cento e o WTI mais de 4 por cento.
Operadores disseram que o mercado de petróleo recuou de ganhos ainda maiores —ambos os contratos operavam em alta de mais de 2 por cento— mais cedo no dia por alívio de que Trump não buscou imediatamente impor sanções sobre o Irã. Em vez disso, ele deu ao Congresso norte-americano 60 dias para decidir se voltará a impor sanções.
As importações de petróleo pela China alcançaram 9 milhões de barris por dia em setembro, mostraram dados. As importações ficaram em média em 8,5 milhões de barris por dia entre janeiro e setembro, consolidando a posição da China como maior importador de petróleo do mundo.
(Por Scott DiSavino; reportagem adicional de Libby George e Henning Gloystein)