Com R$ 23 bilhões a receber, bancos pressionam J&F
Os bancos estão pressionando a J&F a oferecer mais garantias para que possam estender os prazos de pagamento de dívidas do grupo, que reúne empresas como JBS, Eldorado e Vigor. As negociações ficaram mais duras após o acordo de delação de Joesley e Wesley Batista.
Segundo apurou a reportagem com executivos envolvidos nas conversas, a exposição dos principais bancos do país ao grupo supera R$ 23 bilhões. A Caixa Econômica Federal é o principal credor, com cerca de R$ 10 bilhões, seguida pelo Banco do Brasil, com R$ 4,7 bilhões.
Em seguida, estão Santander, com R$ 4 bilhões, Bradesco, com R$ 3,2 bilhões, e Itaú, com R$ 1,5 bilhão.
A J&F não divulga sua dívida total, mas a soma dos débitos das principais empresas chega a R$ 70 bilhões.
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Na Folha: Grupo JBS enfrenta 34 mil processos na Justiça do Trabalho
O grupo JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, responde a 34 mil ações trabalhistas. O dado está nas demonstrações financeiras de 2016 da empresa e pode representar perda de R$ 2,6 bilhões. Em 2015, havia 31,1 mil processos em andamento.
Os números acompanham o aumento de 11% nos acidentes com funcionários, embora a ocorrência de lesões mais graves tenha diminuído no Brasil. A empresa atribui a alta ao maior número de funcionários, embora o total de colaboradores tenha crescido menos de 1% no último ano.
Entre os 2.680 registros de acidentes, 791 levaram a afastamentos e houve seis mortes. Os dados incluem doenças, ocorrências operacionais e no trajeto até o trabalho.
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