Nova fase da Lava Jato no RJ prende empresário por propina de R$12,5 mi em merenda e refeições de presos

Publicado em 01/06/2017 07:31

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira um empresário acusado de pagar pelo menos 12,5 milhões de reais em propina a agentes públicos em um esquema criminoso de desvio de recursos destinados ao fornecimento de merenda escolar e alimentação de presos no Estado do Rio de Janeiro, em novo desdobramento das investigações da operação Lava Jato.

O empresário Marco Antônio de Lucca foi preso em um apartamento de frente para a praia em Ipanema, de acordo com a emissora de TV Globonews. Ele será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com comunicado da PF, foram expedidos ainda nove mandados de busca e apreensão a serem cumpridos no Estado do Rio de Janeiro como parte da operação Ratatouille.

Segundo a PF, o nome do prato típico da culinária francesa escolhido para a operação faz referência a um jantar em restaurante de alto padrão em Paris no qual estavam presentes diversas autoridades públicas do Estado do Rio e empresários que possuíam negócios com o Estado.

Desdobramentos das investigações da operação Lava Jato revelaram enorme esquema de corrupção no governo do Rio de Janeiro sob gestão do ex-governador Sérgio Cabral (2007 a 2014), que está preso desde novembro do ano passado acusado de receber milhões em propina no Brasil e no exterior.

(Por Pedro Fonseca)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

China diz estar disposta a dialogar com os EUA para impulsionar comércio bilateral
Rússia diz que ataque com míssil hipersônico na Ucrânia foi aviso ao Ocidente
Índices da China têm pior dia em seis semanas com balanços e temores por Trump
Wall Street fecha em alta, enquanto Dow Jones e S&P 500 atingem picos em uma semana
Ibovespa fecha em queda com ceticismo do mercado sobre pacote fiscal
Putin diz que a guerra na Ucrânia está se tornando global
undefined