Lula e Dilma tinham US$ 150 milhões em 'conta-corrente' de propina da JBS
O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas ‘contas-correntes’ de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O empresário informou à Procuradoria-Geral da República que o saldo das duas contas bateu em US$ 150 milhões em 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.
O delator informou que em 2009 destinou uma conta a Lula e no ano seguinte, outra para Dilma.
Joesley revelou que em dezembro de 2009, o BNDES adquiriu de debêntures da JBS, convertidas em ações, no valor de US$ 2 bilhões, ‘para apoio do plano de expansão’ naquele ano.
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O empresário Joesley Batista, da JBS, relatou, em delação premiada, que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (Governos Lula e Dilma) ‘mandava’ nos esquemas de fraudes envolvendo fundos de pensão de funcionários da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal. Além do ex-chefe da Economia, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também recolhia propinas para o partido oriundas dos investimentos dos fundos.
‘Comecei a achar que o Guido mandava em tudo’, diz Joesley sobre propinas nos fundos de pensão
Em delação premiada, executivo da JBS afirma que pagava propinas ao ex-ministro da Fazenda (Governos Lula e Dilma), aos diretores dos fundos e ao então tesoureiro do PT João Vaccari Neto
O empresário Joesley Batista, da JBS, relatou, em delação premiada, que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (Governos Lula e Dilma) ‘mandava’ nos esquemas de fraudes envolvendo fundos de pensão de funcionários da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal. Além do ex-chefe da Economia, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também recolhia propinas para o partido oriundas dos investimentos dos fundos.
Os investimentos feitos pela JBS, enquanto sócia dos fundos de pensão, demandavam o pagamento de propinas de 1% aos dirigentes dos fundos, e 1% ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de acordo com o delator.
Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, e Wagner Pinheiro, da Petros, são apontados como os administradores que recebiam os repasses. De acordo com o delator, Vaccari ainda ficava com 1% das propinas repassadas aos diretores dos fundos. As operações rendiam ainda propinas ao ex-ministro Guido Mantega, segundo o delator.
“Eu imaginava na época que o 1% do Vaccari era do partido. Eu imaginava a vida inteira achei que do Guido eu achei que era dele. Até que um dia que ele mandou gastar tudo na campanha que não sei se era dele também. Chegou um dia eu comecei a achar que o Guido mandava em tudo”, afirmou Joesley.
Um caso citado é a construção da empresa Eldorado Celulose, do grupo JBS, empreendimento do qual Petros e Postalis eram acionistas. O investimento de R$ 550 milhões dos fundos é investigado pela Operação Greenfield.
Uma movimentação financeira necessária para a construção de uma fábrica pela Eldorado envolvia a fusão da empresa com a Florestal S/A, o que dependeu da autorização dos outros investidores, entre eles, os fundos de pensão. De acordo, com Joesley, a transação rendeu propinas a Mantega, a Vaccari e aos diretores do Petros e do Funcef.
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