Nova lei da terceirização deve reduzir informalidade e gerar mais vagas no campo

Publicado em 17/04/2017 08:02

A nova lei da terceirização, sancionada no dia 31 de março pelo presidente Michel Temer, tem deixado o campo em estado de atenção. Entre outras mudanças, o novo texto flexibiliza contratos temporários e permite que todas as atividades das empresas sejam terceirizadas (ver box). A expectativa é que a formalização do trabalho no meio rural, um problema que atinge quase 40% dos mais de 230 mil funcionários (dados do IBGE) da agropecuária, diminua.

Para o professor de economia da Universidade Positivo Lucas Dezordi, a nova lei pode gerar mais empregos, traz mais flexibilidade às relações de trabalho no campo, ajuda empresas a reduzir informalidade e dá mais segurança jurídica para contratar funcionários temporários. “É muito difícil dizer o que vai acontecer, mas a diminuição da informalidade é possível. Consequentemente, você cria uma relação mais dinâmica e até mais produtiva entre o dono da terra, o produtor e seus empregados, contratando e estimulando novas empresas”, avalia.

Dezordi, no entanto, manifesta preocupação sob o aspecto da precarização das condições de trabalho. “Essas firmas terceirizadas podem vir a criar condições de salários baixas, tentando jogar a remuneração aquém da necessidade do empregado. O setor agrícola nunca teve um salário de referência comparado com a indústria e setores especializados. Na minha análise é preciso tomar cuidado com uma possível precarização do trabalhador, até porque o espaço rural tem uma fiscalização muito mais complexa do que a do meio urbano”, alerta.

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Fonte: Gazeta do Povo

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