Após saída dos EUA, países do TPP querem incluir China no acordo
Austrália e Nova Zelândia anunciaram nesta terça (24) que pretendem salvar a Parceria Transpacífico (TPP) ao encorajar a China e outros países asiáticos a aderir ao acordo de comércio internacional, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu sua promessa e se retirou do pacto em decreto assinado na segunda (23).
A TPP, que havia sido assinada mas não ratificada pelo Congresso dos EUA, tinha o apoio do ex-presidente Barack Obama justamente por servir de contrapeso à influência chinesa na região do Pacífico. A ideia era isolar Pequim, que não participou das negociações do acordo. Agora, a China é cortejada para integrar uma tentativa de TPP remodelado e pode expandir seu poderio econômico.
O premiê australiano, Malcolm Turnbull, disse ter conversado com os governos de Japão, Nova Zelândia e Cingapura sobre a possibilidade de manter o acordo mesmo sem os EUA. "Não vamos desistir. Certamente há potencial para que a China se torne parte do TPP".
"A arquitetura original pretendia facilitar a adesão de novos países", disse Steven Ciobo, ministro do Comércio Internacional da Austrália. "Sei que a Indonésia expressou interesse, e haveria espaço para a China, se reformularmos os termos."
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