Aliados planejam recorrer a Cármen Lúcia para devolver cargo a Renan
Não vai ficar assim Em reunião de emergência na residência do presidente do Senado, aliados de Renan Calheiros traçavam um plano para devolvê-lo ao cargo. O clima era o pior possível. “É muito sério tirar o chefe de um Poder por liminar. Nem com Eduardo Cunha foi assim”, reclamou um senador. Caciques cogitam entrar, em nome da instituição, com um pedido de suspensão do ato à presidente do STF, Cármen Lúcia. “É uma decisão gravíssima”, reage Jorge Viana (PT-AC), sucessor imediato de Renan.
Chamuscado Com o afastamento, Michel Temer passa a depender de duas fotografias improváveis para reaver alguma normalidade em seu governo: reabilitar Renan e ver o PT, pelas mãos de Viana, colocar o teto de gastos para votar na terça que vem.
Cruz e espada Apesar de Viana ter perfil conciliador e ser próximo do presidente do Senado, a bancada petista já o pressiona para que adie a tramitação final do teto para 2017. “Não podemos ignorar a crise. A Casa não pode votar nada este ano”, defende Lindbergh Farias (PT-RJ).
Duro de matar Waldir Maranhão (PP-MA) voltou à ribalta. Com a saída de Renan, assume a função de presidente do Congresso e, com ela, a tarefa de conduzir a votação do Orçamento e de vetos.
Vem chumbo Três magistrados do STF temem contra-ataque do Congresso. Há tempos o Legislativo revela ira com o “ativismo” da corte.
Subiu no telhado O novo capítulo da crise fez ministros do Nordeste descartarem por ora a visita do presidente aos Estados da região.
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