Dólar cai e volta à casa de R$ 3,25 com fluxo positivo e à espera de Fed e BC do Japão
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda e voltava à casa dos 3,25 reais nesta terça-feira, dia marcado por fluxo positivo de recursos e com investidores à espera das reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão no dia seguinte.
"Temos visto fluxo de fundos estrangeiros, já que a perspectiva de não haver aumento de juros nos EUA e corte de taxa pelo banco central japonês deixa o mundo mais líquido, com investidores atrás de retornos mais atrativos", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
Às 10:31, o dólar recuava 0,69 por cento, a 3,2556 reais na venda, após subir 0,32 por cento na véspera. Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,2519 reais e, na máxima, 3,2768 reais. O dólar futuro recuava cerca de 0,55 por cento.
O Brasil, assim como outras economias emergentes, oferece rendimentos mais elevados aos investidores. A taxa básica de juros do país está em 14,25 por cento há mais de um ano, uma das mais elevadas do mundo.
De modo geral, a percepção é de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não vai elevar sua taxa de juros no encontro desta quarta-feira, mas os mercados globais esperam sinalizações de quando esse movimento deve ocorrer; muitas apostas são de que ele virá ainda este ano.
No caso do Japão, a expectativa é de que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais, segundo pesquisa Reuters, mas os economistas consultados estavam divididos sobre se o próximo passo será de cortar ainda mais sua taxa de juros negativa, aumentar ou recalibrar seu programa de compra de ativos ou mesmo fazer ambos movimentos.
O Banco Central brasileiro vendeu esta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares.Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda e voltava à casa dos 3,25 reais nesta terça-feira, dia marcado por fluxo positivo de recursos e com investidores à espera das reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão no dia seguinte.
"Temos visto fluxo de fundos estrangeiros, já que a perspectiva de não haver aumento de juros nos EUA e corte de taxa pelo banco central japonês deixa o mundo mais líquido, com investidores atrás de retornos mais atrativos", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
Às 10:31, o dólar recuava 0,69 por cento, a 3,2556 reais na venda, após subir 0,32 por cento na véspera. Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,2519 reais e, na máxima, 3,2768 reais. O dólar futuro recuava cerca de 0,55 por cento.
O Brasil, assim como outras economias emergentes, oferece rendimentos mais elevados aos investidores. A taxa básica de juros do país está em 14,25 por cento há mais de um ano, uma das mais elevadas do mundo.
De modo geral, a percepção é de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não vai elevar sua taxa de juros no encontro desta quarta-feira, mas os mercados globais esperam sinalizações de quando esse movimento deve ocorrer; muitas apostas são de que ele virá ainda este ano.
No caso do Japão, a expectativa é de que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais, segundo pesquisa Reuters, mas os economistas consultados estavam divididos sobre se o próximo passo será de cortar ainda mais sua taxa de juros negativa, aumentar ou recalibrar seu programa de compra de ativos ou mesmo fazer ambos movimentos.
O Banco Central brasileiro vendeu esta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares.