Base aliada de Temer disputa chefia da Câmara em clima incerto
Dividida entre várias candidaturas e em um cenário de incertezas, a base parlamentar do presidente interino, Michel Temer (PMDB), elegerá nesta quarta-feira (13) o novo presidente da Câmara para cumprir um mandatotampão até 1º de fevereiro de 2017.
O gesto do PMDB de lançar um candidato aumentou as dúvidas em torno de quem sairá vitorioso.
Diante da pulverização de nomes —13 até o início da noite desta terça (12)—, o Palácio do Planalto tentará até o último momento um consenso, que pode até ser alguém fora hoje da lista de cotados.
A preferência de Temer e seus aliados é pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que chega à esta quartafeira na dianteira em relação aos demais concorrentes. O ex-governador-tampão do Distrito Federal tem apoio também da maioria do "centrão", grupo de partidos médios e pequenos, e do expresidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que luta para não ter o mandato cassado por acusação de envolvimento no petrolão.
Rosso enfrenta resistências em setores do "centrão" e adversários afirmam que ele pode se inviabilizar durante o dia devido à acusação de uma testemunha de que recebeu propina no caso conhecido como "mensalão do DEM". Ele nega envolvimento.
Figuravam até esta terça como principais concorrentes dele no provável segundo turno o deputado Rodrigo Maia (DEMRJ), exaliado que agora tenta se firmar como candidato anti-Cunha, Marcelo Castro (PMDB-PI) e Fernando Giacobo (PR-PR). O Planalto tenta, sobretudo, evitar a vitória dos dois últimos, considerados como "não confiáveis".
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