Na FOLHA: Janot cita repasses de donos de Gol e JBS (Big Frango e Eldorado) a operador

Publicado em 02/07/2016 09:59
Por MÁRCIO FALCÃO, AGUIRRE TALENTO, GABRIEL MASCARENHAS e RUBENS VALENTE, da Folha de S. Paulo em BRASÍLIA

O grupo proprietário da JBS repassou cerca de R$ 31 milhões para empresas do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro nos últimos anos, de acordo com informações repassadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.

Ainda segundo Janot, empresas ligadas ao dono da Gol, Henrique Constantino, transferiram R$ 492.500 a uma empresa de Funaro.

Ambos são suspeitos de pagar propina para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS, com base em relatos da delação premiada do ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto.

Os dados constam de relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) repassados ao Supremo por Janot para pedir a busca e apreensão contra os dois empresários na Operação Sépsis, realizada na última sexta-feira (1º).

ação levou a buscas nas casas de Constantino e de Joesley Batista, dono da J&F –controladora da JBS, maior processadora de carne bovina do mundo.

Também resultou na prisão preventiva de Funaro, apontando como operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na corrupção na Caixa.

Segundo os relatórios dos investigadores, houve transferências de diversas empresas do grupo para Funaro. A J&F teria remetido mais de R$ 13 milhões.

Já a Agrícola Jandelle SA –detentora da marca Big Frango, adquirida pelo grupo JBS em novembro de 2014– teria repassado R$ 11,5 milhões para o operador. Também são citadas remessas da JBS, de R$ 3,8 milhões, e da Eldorado Brasil, de R$ 3,2 milhões.

As transações foram utilizadas por Janot para mostrar o que chama de "relação próxima" entre Batista e Funaro.

O procurador-geral afirmou ainda que as movimentações são consideradas "suspeitas". "Não custa recordar que Funaro não possui atividade lícita real e não há sentido econômico nas referidas transações", escreveu Janot.

A Eldorado foi apontada na delação de Cleto como responsável por pagar propina em troca da obtenção de um aporte de R$ 940 milhões do FI-FGTS. Segundo Cleto, Funaro era operador desses recebimentos de propina e também teria se beneficiado.

No caso de Constantino, a PGR aponta como suspeitas transferências de duas empresas ligadas a ele, a Viação Piracicabana e a Princesa do Norte. Janot diz que esses pagamentos ocorreram entre maio e agosto de 2012, poucos meses depois da aprovação de um aporte do FI-FGTS de R$ 300 milhões para empresa de Constantino.

OUTRO LADO

O advogado de Lúcio Funaro, Daniel Gerber, afirmou que os pagamentos a ele são por "negócios lícitos". A assessoria da J&F afirmou que os repasses são referentes a serviços que ele prestou.

Citou que Funaro intermediou a compra da Big Frango pela JBS, atuou na saída da família Bertin da holding e vendeu móveis e imóveis. A Eldorado diz que a captação de recursos do FI-FGTS seguiu todas as regras. A assessoria de Henrique Constantino afirmou que "colabora com as autoridades". 

Ex-vice da Caixa disse que recebeu R$ 680 mil de propina de dono do grupo da JBS. 

O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, afirmou em sua delação premiada que recebeu R$ 680 mil de propina da empresa Eldorado Brasil Celulose, do grupo J&F, controlador da JBS.

Cleto ainda apontou diretamente o dono do grupo, Joesley Batista, como responsável pelos pagamentos de propina.

As informações foram usadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) buscas em endereços ligados à Eldorado e também a prisão preventiva do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, operação realizada nesta sexta-feira (1º).

A Eldorado se beneficiou de um aporte de R$ 940 milhões do fundo de investimentos do FGTS, liberado mediante o pagamento de propina a Cleto, Funaro e ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cleto fazia parte do conselho do FI-FGTS, tendo atuado pela liberação do montante.

"Aprovada a operação, Fábio Cleto foi comunicado por Eduardo Cunha que receberia um valor de R$ 680 mil a título de propina", afirmou Janot no pedido de buscas.

Segundo Cleto, ele também ajudou na flexibilização de regras do contrato firmado com a Eldorado, o que não é comum ocorrer nos investimentos do FI-FGTS.

Além do pagamento de R$ 680 mil, Cleto contou aos investigadores em sua delação premiada que Funaro prometeu-lhe pagar mais R$ 1 milhão devido à reestruturação da operação que permitiu a Eldorado não cumprir determinada previsão contratual. Embora "prometido e aceito", o montante "nunca foi pago" por Funaro, disse Cleto.

Janot aponta ainda que Funaro tinha relação próxima com Joesley Batista e inclusive fizeram uma viagem juntos, com a participação de Cleto, para o Caribe.

A PGR aponta que, pelos indícios colhidos, Joesley pode ter feito os pagamentos de propina sem o conhecimento dos demais sócios da J&F.

"Se há relação entre Lúcio Bolonha Funaro e Joesley Batista, ultrapassa o aspecto 'profissional', é possível que haja elementos de convicção na residência de Joesley. Reforça essa possibilidade o fato de que apenas um dos três sócios da J&F, o Joesley, ter sido apontado como participante das tratativas de pagamento da propina pelo colaborador", escreveu Janot.

OUTRO LADO

Em nota, a Eldorado informou: "A Eldorado confirma que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em São Paulo na manhã de hoje. A companhia desconhece as razões e o objetivo desta ação e prestou todas as informações solicitadas. A Eldorado sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. A companhia se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais".

A empresa afirmou ainda que captou recursos do FI-FGTS "para financiar obras de logística, saneamento e infraestrutura de sua primeira linha produtiva em Três Lagoas (MS), inaugurada em 2012". "O financiamento foi realizado por meio de uma emissão de debêntures integralmente subscrita pelo FI-FGTS, com registro na CVM. Todo o procedimento seguiu estritamente as regras do FI-FGTS", afirmou.

Em nota, Cunha informou que "não recebi e nem combinei com quem quer que seja qualquer vantagem indevida de nenhuma natureza". Disse que não tem "operador, gestor financeiro ou qualquer coisa do gênero e também não autorizei ninguém a tratar qualquer coisa em meu nome".

Ele chamou de "histórias fantasiosas" as acusações de Fábio Cleto e disse que ele é "réu confesso" e que deve responder pelas irregularidades que praticou.

A defesa de Funaro disse ter "convicção" de que vai provar sua inocência ao longo do processo.

A defesa de Cleto não comentou.

'Não devemos nada', diz Junior Friboi, irmão de dono da JBS

Ex-presidente da JBS –e primogênito da família proprietária da empresa– José Batista Jr afirmou, nesta sexta-feira (1), que o grupo não tem com que se preocupar. Atualmente formalmente afastado da J&F, que controla as empresas do grupo, 'Júnior Friboi', como ficou conhecido, disse que cabe a assessoria jurídica se manifestar a respeito da Operação Sépsis .

"Nós não devemos nada. Não temos com que nos preocupar", limitou-se a comentar, repetindo que a JBS não é alvo da operação.

O presidente do conselho, Joesley Batista, irmão de Júnior, foi aconselhado por sua assessoria jurídica a não afrontar o STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou ação de busca e apreensão em sua casa e na sede da empresa.

A JBS também divulgou um "comunicado ao mercado", sob o título "JBS não é alvo de operação da Polícia Federal".

A Eldorado Celulose, empresa do grupo acusada pelo delator Fábio Cleto de pagar propina, divulgou uma nota afirmando desconhecer "as razões e objetivo desta ação".

A PF realizou buscas na sede do grupo e na casa de Joesley Batista, em São Paulo.

Júnior Friboi tentou se lançar na política em 2013 e se filiou ao PMDB de Goiás. No ano seguinte, no entanto, desistiu de concorrer ao governo do Estado.

Investigada no esquema da Caixa, empresa é parte do avanço da J&F

Um dos alvos da operação realizada nesta sexta (1º), a Eldorado Brasil, produtora de celulose, é um dos braços da gigante J&F –mais conhecida por controlar a JBS, a maior produtora de proteína animal do mundo e dona da marca Friboi.

É um dos exemplos das tentativas de diversificação dos negócios do grupo, cuja investida mais recente foi a compra, em novembro, da Alpargatas. A participação na fabricante dos chinelos Havaianas foi vendida pela Camargo Corrêa por R$ 2,7 bilhões.

Com um total de oito empresas e receita líquida de R$ 174 bilhões em 2015, a holding pertence aos irmãos Wesley e Joesley Batista –esse último citado na delação do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto como financiador de R$ 680 mil em propina.

O marco do avanço do grupo foi em 2009, com o anúncio da fusão da Friboi com a concorrente Bertin e da compra da americana Pilgrim. A operação recebeu um investimento de R$ 3,5 bilhões do BNDES.

Em 2014, a Bertin vendeu a sua participação na sociedade para a JBS.

Os negócios da família começaram em 1953, quando José Batista Sobrinho (JBS), o "Zé Mineiro", montou um açougue em Anápolis (GO). A atividade migrou para Brasília, e a marca Friboi surgiu em 1970.

Desde então, os investimentos cresceram e atingiram outros setores, mas o processamento de carnes não deixou de ser o carro-chefe do grupo.

A JBS foi a maior financiadora de campanhas eleitorais em 2014, com aporte de R$ 391 milhões.

 

No GLOBO: Empresa do grupo J&F pagou propina para receber recursos do FI-FGTS, diz delator

 empresário Joesley Bat

BRASÍLIA — O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Fábio Cleto disse em seu acordo de delação premiada que a empresa Eldorado — do grupo J&F, o mesmo do frigorífico JBS — pagou propina para obter recursos do fundo de investimentos FI-FGTS. Parte do dinheiro desviado foi para o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cleto, que recebia uma parte menor da propina, disse ter sido beneficiado com R$ 1,68 milhão. O valor financiado pelo fundo em favor da Eldorado totalizou R$ 940 milhões.

 

As informações estão num pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceito pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar operação de busca e apreensão em endereços de vários investigados. No documento, Janot diz que Joesley Batista, um dos donos da J&F, pediu em 2012 recursos no FI-FGTS para construir uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul. A operação foi aprovada, com voto favorável de Cleto no Comitê de Investimentos do fundo. Depois, Cunha informou ao então vice-presidente da Caixa que ele receberia uma propina de R$ 680 mil.

Cerca de um ano depois, a Eldorado precisou descumprir um dos itens do acordo, que a impedia de se endividar acima do indicado no contrato. Cleto conseguiu flexibilizar esse ponto, medida que, segundo Janot, era incomum, uma vez que poderia alterar todo o equilíbrio da operação. Por esse motivo, Cleto receberia mais R$ 1 milhão.

Janot destacou que o doleiro Lúcio Bolonha Funaro — ligado a Cunha e que também teria participação no esquema — era amigo de Joesley Batista. Foi ele inclusive quem apresentou Cleto ao empresário. Funaro, Cleto e Joesley estiveram juntos nove vezes, disse Janot, uma delas em viagem ao Caribe. Por essas razões, Janot pediu busca e apreensão na casa de Joesley, mas não na residência dos outros sócios da J&F.

"Se a relação entre Lúcio Bolonha Funaro e Joesley Batista ultrapassa o aspecto 'profissional', é possível que haja elementos de convicção na residência de Joesley. Reforça essa possibilidade o fato de que apenas um dos três sócios da J&F, o Joesley, ter sido apontado como participante das tratativas de pagamento da propina pelo colaborador. Assim, faz sentido, ao menos a princípio, que ele tenha feito o pagamento sem o conhecimento dos demais sócios e levado as provas disso para sua residência, onde o acesso deles é mais restrito", escreveu Janot.

GRUPO BR VIAS

Segundo Janot, Cleto citou pagamento de propina pela empresa Viarondon Concessionária Rodovias S/A, do grupo BR Vias, que conseguiu um financiamento de R$ 300 milhões. Cleto disse ter recebido R$ 120 mil pelo negócio. Um dos sócios é Henrique Constantino, da família proprietária da empresa aérea Gol.

"Cleto afirmou que Lúcio Bolonha Funaro tinha relacionamento com Henrique Constantino e que, então, a solicitação para aprovação da operação foi feita por Funaro, por intermédio de Eduardo Cunha. Ao ser questionado de quem foi cobrada a propina, Cleto afirmou não saber, mas, em vista da proximidade de Funaro com Henrique Constantino, acredita que tenha sido deste último", escreveu Janot.

Cleto disse também ter recebido R$ 76 mil de propina da empresa Cone S/A, controlada pela Moura Dubeux. Nesse caso, não há informação do valor da operação financiada pelo FI-FGTS.

OUTRO LADO

Em nota, a Eldorado afirmou que desconhece os motivos que levaram à operação desta sexta-feira e declarou ter atuado de forma transparente e dentro da legalidade:

"A Eldorado confirma que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em São Paulo na manhã de hoje. A companhia desconhece as razões e o objetivo desta ação e prestou todas as informações solicitadas. A Eldorado sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. A companhia se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais", diz o texto divulgado pela empresa.

Memória: JBS foi acusada de pagar caixa 2 na campanha de Dilma

SÃO PAULO — A acusação de pagar propina ao vice-presidente da Caixa Econômica Fábio Cleto para obter voto favorável no Comitê de Investimentos do FI-FGTS não é a primeira contra o Grupo J&F, dono das marcas Friboi, JBS e Eldorado, na Lava-Jato.

A empresa foi citada pela mulher do marqueteiro João Santana, Monica Moura, durante negociação para fechar acordo de delação premiada, há cerca de dois meses, conforme revelou O GLOBO em maio.

De acordo com a empresária, a JBS pagou caixa 2 à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff em 2014, pagando diretamente à empresa uma dívida do PT com a gráfica Focal Confecção e Comunicação Visual, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Este pagamento não está declarado à Justiça Eleitoral.

O GLOBO apurou que a Focal emitiu notas fiscais de serviços para a JBS, mas nunca imprimiu peça ou fez serviços para a empresa, maior processadora de proteína animal do mundo, que tem BNDES e Caixa como sócios, com 27% do capital. As notas emitidas para os pagamentos foram entregues pessoalmente na sede da JBS, em SP, por funcionários de Cortegoso.

A JBS negou oficialmente ter realizado os pagamentos e disse considerar a denúncia “infundada” e realizada de forma “irresponsável, agredindo sua imagem, marcas e reputação”.

A Focal é a segunda maior fornecedora da campanha de Dilma e Michel Temer, em 2014, e pertence ao empresário Carlos Cortegoso, que presta serviços ao PT desde os anos 90. Localizado pelo GLOBO, o dono da Focal, Carlos Cortegoso, disse ter prestado serviços para a empresa:

— A JBS é um cliente meu antigo, sempre fiz camisetas para eles. Mas não vou me manifestar nesse caso, porque prefiro responder em instâncias mais adequadas — afirmou, em maio deste ano.

Nas eleições de 2014, a JBS doou legalmente R$ 361,8 milhões para diversos candidatos.-

RAIO-X DA HOLDING J&F

EMPRESAS:

  • JBS (alimentação)
  • Vigor (alimentação)
  • Alpargatas (calçados e vestuário)
  • Eldorado Brasil (celulose)
  • Flora (higiene e limpeza)
  • Banco Original (serviços financeiros)
  • Âmbar energia (energia)
  • Canal Rural (comunicação)

Receita líquida em 2015: R$ 174 bilhões
Unidades: 220 no mundo

ELDORADO BRASIL:

Lucro líquido em 2015: R$ 280,645 milhões
Endividamento líquido: R$ 7,898 bilhões 

 

É o seu dinheiro, IGOR GIELOW

BRASÍLIA - Uma das dificuldades da Operação Lava Jato sempre foi a de transmitir como palpável ao cidadão suas descobertas. As cifras assombrosas e o assalto institucional sem precedentes pareciam um prêmio da Mega Sena: uma coisa impressionante, mas algo intangível.

Os desenvolvimentos recentes, dentro e fora do escopo original da operação, têm mudado isso. Quando o pessoal abusa do crédito consignado, ideia bacana e inclusiva que, como tudo no Brasil, virou bagunça, o patamar é alterado.

A etapa desta sexta (1º) foi ainda mais explícita. Está sendo apurado umroubo contra o proverbial "dinheiro do trabalhador", aquele entulho legal que retira dinheiro seu, meu, nosso e entrega para a gestão deficitária do governo.

O impacto potencial é enorme. O PT quebrou a Petrobras e o país, isso é um fato de fácil absorção eleitoral. O esquema, com o PMDB que herdou a desgraça de Dilma à frente, comeu o dinheiro que sai da conta de todos os empregados de carteira assinada: é algo além.

Com todos os seus problemas de ordem formal, enfrentando uma reação cada vez mais crescente do establishment político e empresarial, a Lava Jato e o "template" por ela estabelecido avançam. Não há volta, ainda que o paroxismo futuro seja evidente: a erosão de classes dominantes como as conhecemos, sem sombra de substitutos no mercado.

Aqui e ali há sinais de que a reação pode ganhar algum oxigênio para os envolvidos, mas parece tudo ilusório. O risco maior pode estar no do que já chamei aqui de "morolização": a personificação do saudável movimento de limpeza em poucas figuras; o ser humano, imperfeito por essência, só deveria encarnar ideais em momentos excepcionais da história.

Fonte: Folha de S. Paulo + O GLOBO

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