Planalto acelera aval para nomeações e estuda flexibilizar a Lei das Estatais
Libera geral Os escaninhos da Casa Civil, lotados com pedidos de indicações políticas para postos federais, estão sendo esvaziados. Nas últimas 24 horas, quase 140 nomeações foram autorizadas, um esforço do governo para contemplar aliados ávidos por cargos enquanto busca uma solução para a Lei das Estatais. O Planalto se arrependeu da legislação que aprovou no Senado por considerá-la excessivamente restritiva. Auxiliares não descartam a flexibilização das regras no momento da sanção.
Nem vem O que mais incomoda no texto aprovado no Senado é a proibição de dirigentes partidários ocuparem cargos. “É ilógico. Do jeito que está, Michel, que pode ser presidente da República, não poderia ser diretor da Eletrobras”, reclamou um ministro.
Ver para crer Apesar do “liberou geral” nas nomeações para a base, peemedebistas sustentam que nada pingou na cota deles. “A situação está chegando ao limite. Qualquer hora ele toma uma invertida no plenário”, diz um integrante da Câmara.
Leite derramado Funcionários da Secretaria de Governo estão possessos por Temer ter permitido que o Senado modificasse o projeto das estatais. Soubessem disso, não teriam investido tanto para adaptar o texto ao gosto do governo na Câmara.
Almoço fora Eduardo Cunha reuniu nesta terça (28) deputados do “centrão” na sede do PHS para discutir sua situação. O cenário de renúncia foi tratado no encontro, mas ele segue jurando que não abrirá mão do cargo.
Teste O deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo na Câmara, consultará líderes partidários sobre a ideia do governo de retirar a urgência dos projetos anticorrupção. Prometerá retomar a prioridade às medidas em breve.
Aí dói Cabo Daciolo (PT do BRJ) pediu que o STF ataque Waldir Maranhão no ponto mais sensível: o bolso. Quer que a corte multe a Câmara em R$ 10 mil por dia até que indique — à revelia dos líderes — nomes para a comissão de impeachment de Temer.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.