Impeachment de Dilma: Acompanhe pelo Notícias Agrícolas as informações direto de Brasília

Publicado em 11/05/2016 11:06

Parabenizo a população brasileira. Impeachment é fruto do novo modelo de exercício da cidadania com interlocução direta pelas redes sociais

Na manhã desta quarta-feira, 11 de maio, foi inciada a sessão que vota o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal. Os trabalhos devem seguir até o final da noite e para afastá-la do cargo a decisão precisa apenas de maioria simpes dos presentes - a metade e mais um - e, até o momento, o placar é claro: a presidente sai. São esperado 50 votos a favor do impeachment e 20 contra. Há ainda 11 votos indefinidos e, por hora, nenhuma abstenção. 

Ao longo da sessão, os senadores deverão fazer seus pronunciamentos antes da votação, com o direito de cada um a 15 minutos, o que deverá levar as discussões madrugada a dentro. Há ainda dois intervalos previstos, um às 13h e outro às 18h (horários de Brasília). 68 parlamentares estão inscritos para tomar a palavra. 

Se manifestam ainda o relator da comissão do impeachment na Câmara, Antônio Anastasia (PSDB-MG) e o Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo para fazer a defesa da presidente. 

Concluído o processo, Dilma será oficialmente notificada e será afastada por 180 dias e Michel Temer passa a ser o presidente em exercício. 

A sessão no Senado está sendo transmitida AO VIVO pelo Notícias Agrícolas e irá atualizar, durante todo o dia, as últimas informações sobre o desenvolvimento dos trabalhos com os senadores. Acompanhe. 

Na Veja: Renan defende mudança na Lei do Impeachment e critica afastamento prematuro

Aliado do Palácio do Planalto ao longo do processo de impeachment, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta quarta-feira que a legislação que regula o processo de impeachment, a Lei 1079/50, seja alterada para que o eventual afastamento de presidentes da República alvos de crimes de responsabilidade não ocorra ainda na fase de admissibilidade no Senado. A manifestação de Renan se deu instantes antes da abertura da sessão em que senadores vão debater e votar o parecer da Comissão Especial do Impeachment, que é favorável à continuidade da ação de impedimento da petista.

Com a aprovação do parecer em plenário, o que deve ocorrer nesta madrugada, é reconhecida a admissibilidade do procedimento, Dilma recebe a notificação sobre a aprovação do processo e é afastada por até 180 dias. Para a confirmação do afastamento, é necessária a presença em plenário de no mínimo 41 senadores, mas a aprovação do parecer exige apenas maioria simples (metade mais 1 dos presentes).

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

Na Reuters: Dilma irá exonerar todos os seus ministros se for afastada, diz senador Humberto Costa

BRASÍLIA (Reuters) - O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que Dilma Rousseff irá exonerar nesta quarta-feira todos os seus ministros se o plenário do Senado decidir pelo afastamento da presidente no processo de impeachment.

Costa disse que teve a informação na terça-feira quando se encontrou com Dilma.

Questionado sobre a permanência dos atuais titulares num virtual governo do vice-presidente Michel Temer, conforme pedido submetido pelo PT ao Supremo Tribunal Federal (STF), Costa expressou dúvidas quanto à inclinação de Dilma a favor da iniciativa.

"Não se trata mais do mesmo governo", disse ele.

(Por Marcela Ayres)

No G1: Dilma fará pronunciamento após votação, diz vice-líder do governo

O vice-líder do governo na Câmara Silvio Costa (PTdoB-PE) afirmou nesta quarta-feira (11) que  a presidente Dilma Rousseff fará um pronunciamento à nação após a decisão do Senado sobre a instauração do processo de impeachment. O deputado acompanha, de dentro do plenário do Senado, a sessão que decidirá se Dilma será afastada da Presidência por 180 dias.

Ele não especificou se o pronunciamento de Dilma vai ser em cadeia nacional de rádio e TV ou se será feito para os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto.

Confira a notícia na íntegra no site do G1

No Valor: Governistas usam questões de ordem tentando barrar votação no Senado

Senadores governistas utilizaram uma estratégia para barrar a sessão que vai apreciar o afastamento da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias. Nos primeiros minutos da sessão, os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) apresentaram questões de ordem solicitando a suspensão da votação.

Os questionamentos miraram, respectivamente, o mérito da ação de impeachment, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e as preferências políticas dos juristas autores da ação que originou o processo.

Veja a notícia na íntegra no site do Valor Econômico

Na Folha: Senado divulga ordem da lista de oradores

Confira ordem prevista das falas de senadores que devem acontecer antes da votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado:

1 - Ana Amélia (PP-RS)
2 - José Medeiros (PSD-MT)
3 - Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
4 - Marta Suplicy (PMDB-SP)
5 - Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
6 - Ronaldo Caiado (DEM-GO)
7 - Zeze Perrella (PTB-MG)
8 - Lúcia Vânia (PSB-GO)
9 - Magno Malta (PR-ES)
10 - Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
11 - Romário (PSB-RJ)
12 - Sérgio Petecão (PSD-AC)
13 - Telmário Mota (PDT-RR)
14 - Dário Berger (PMDB-SC)
15 - Simone Tebet (PMDB-MS)
16 - Cristovam Buarque (PPS-DF)
17 - Angela Portela (PT-RR)
18 - José Maranhão (PMDB-PB)
19 - José Agripino (DEM-RN)
20 - Jorge Viana (PT-AC)
21 - Acir Girgacz (PDT-RO)
21 - Fátima Bezerra (PT-RN)
23 - Eduardo Amorim (PSC-SE)
24 - Aécio Neves (PSDB-MG)
25 - Wilder Morais (PP-GO)
26 - Alvaro Dias (PV-PR)
27 - Waldermir Moka (PMDB-MS)
28 - Roberto Requião (PMDB-PR)
29 - Marcelo Crivella (PRB-RJ)
30 - Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
31 - Lasier Martins (PDT-RS)
32 - Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
33 - Reguffe (sem partido-DF)
34 - Hélio José (PMDB-DF)
35 - Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
36 - Regina Sousa (PT-PI)
37 - Armando Monteiro (PTB-PE)
38 - Fernando Collor (PTC-AL)
39 - Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
40 - Valdir Raupp (PMDB-RO)
41 - Paulo Bauer (PSDB-SC)
42 - Gladson Cameli (PP-AC)
43 - Garibaldi Alves FIlho (PMDB-RN)
44 - Omar Aziz (PSD-AM)
45 - João Capiberibe (PSB-AP)
46 - Lídice da Mata (PSB-BA)
47 - Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
48 - Otto Alencar (PSD-BA)
49 - Lindbergh Farias (PT-RJ)
50 - Paulo Rocha (PT-PA)
51 - Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
52 - Tasso Jereissati (PSDB-CE)
53 - Wellington Fagundes (PR-MT)
54 - Gleisi Hoffmann (PT-PR)
55 - Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
56 - Paulo Paim (PT-RS)
57 - Roberto Rocha (PSB-MA)
58 - Blairo Maggi (PR-MT)
59 - Donizeti Nogueira (PT-TO)
60 - José Pimentel (PT-CE)
61 - Dalirio Beber (PSDB-SC)
62 - Walter Pinheiro (sem partido-BA)
63 - José Serra (PSDB-SP)
64 - Humberto Costa (PT-PE)
65 - Davi Alcolumbre (DEM-AP)
66 - Ciro Nogueira (PP-PI)
67 - Ivo Cassol (PP-RO)
68 - Benedito de Lira (PP-AL)

O Globo: Defensores de Dilma calculam 57 votos contra a presidente

Senadores aliados à presidente Dilma Rousseff que chegaram ao Senado para a votação da admissibilidade do impeachment reconhecem que entre 56 e 57 parlamentares votarão a favor do afastamento, um placar que já seria suficiente para a condenação definitiva da presidente. Para o processo ser admitido e a presidente ser afastada por até 180 dias, é necessária maioria simples: 41 senadores. A confirmação da condenação no processo, depois do afastamento, depende de dois terços dos votos, ou seja, 54 votos.

Leia a notícia na íntegra no site do jornal O Globo

Na Veja: Ex-aliado de Dilma, Blairo Maggi vota pelo impeachment: ‘Ela colhe o que plantou’

Na véspera da votação que deve sacramentar o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, sobram críticas à condução da petista ao longo dos seus seis anos de gestão. Os ataques partem inclusive daqueles que até pouco tempo eram aliados e agora se debandam para o provável governo Michel Temer. Ex-líder do PR e cotado para o Ministério da Agricultura de Temer, o senador Blairo Maggi (MT) elevou o tom contra Dilma na manhã desta quarta-feira: "Ela colhe aquilo que plantou".

De acordo com Maggi, ele cobra, desde a reeleição, uma mudança de postura por parte de Dilma. "A presidente, infelizmente, não quis ouvir seus líderes, não quis ouvir o empresariado, não quis ouvir seus conselheiros e tocou da forma como quis", disse. "Várias vezes eu, quando era líder do partido, tive oportunidade de ir às reuniões e falar abertamente à presidente tudo aquilo que digo hoje, de que o rumo não era o correto e que o país estava no caminho errado", continuou o senador.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

No G1: Imprensa internacional destaca votação sobre afastamento de Dilma

Os jornais internacionais desde o começo da manhã desta quarta-feira (11) têm destacado a votação no Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Periódico argentino Clarín afirma que mandato de Dilma pode estar com as horas contadas. Por ocasião da votação na Câmara dos Deputados, 52 jornais, rádios e TVs de 21 países do mundo estavam na capital federal para acompanhar o desfecho da crise.

Leia a notícia na íntegra no site do G1

Na Folha: Lula já articula oposição a governo Michel Temer

Certo de que foram inócuas as últimas cartadas do governo para sustação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se dedica à costura da estratégia de oposição ao governo de Michel Temer (PMDB).

Segundo seus aliados, Lula só viajou a Brasília em solidariedade a Dilma. Na quinta-feira (12), ele pretende estar ao lado dela na saída do Planalto, caso o Senado autorize seu afastamento.

Petistas, partidos e movimentos de esquerda estão em busca de um mote. Não está descartada a reedição da campanha "Diretas Já". Mais provável, no entanto, é a defesa de um plebiscito para a convocação de novas eleições.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

BASTIDOR: Dilma já tirou todos os seus pertences do gabinete presidencial https://bit.ly/1qefzov  (ESTADÃO)

 

VOTO DE RONALDO CAIADO -- 

Parabenizo a população brasileira. Impeachment é fruto do novo modelo de exercício da cidadania com interlocução direta pelas redes sociais.

A população foi às ruas para dizer em alto e bom som: o Brasil não vai virar uma Venezuela, um país que só funciona duas vezes na semana.

Estamos interrompendo processo. Brasileiro não vai mais admitir presidente transformando salão nobre do Palácio em acampamento de MST e CUT.

Não vai mais permitir terror implantado por movimentos. Nem os 578 mil fantasmas identificados que recebem pelo Incra para paralisar o país.

 

Como podem falar em cortes em benefícios sociais quando foram eles que já cortaram até 87% nos repasses aos mais carentes?

 

Mais de 87% de corte em dinheiro destinado para creches; -74% saneamento; -40% para UPAs; -20% em segurança; -74% no Minha Casa.

Como podem falar em cortes de benefícios sociais quando foram eles que já cortaram até 87% nos repasses aos mais carentes?

Como são capazes de alardear que o próximo governo vai tirar direitos trabalhistas quando foram eles que colocaram 11,1 milhões nas ruas?

Não adianta governistas tentarem subestimar crime. Consequências diretas na vida de todos. Nos programas sociais, no desemprego, na inflação.

 

Ainda houve os decretos. Créditos suplementares feitos à revelia do Congresso Nacional. Trataram parlamento como puxadinho do Palácio

.

Tudo feito entre 2014 e 2015 quando era preciso vender a ilusão ao povo que tudo estava bem para reeleger a presidente e manter o projeto.

 

Expus por meio de gráficos o crime de responsabilidade da presidente. Prometer superávit de R$ 86 bi e entregar déficit de R$ 118,9 bilhões.

 

A população provocou e exigiu que o Congresso agisse. Foram seguidas mobilizações que bateram recordes e entraram para a história.

 

303 mil empresas fecharam nos últimos dois anos. Minha Casa Minha Vida já sofreu aumentos de até 238%. Quem é que está dilapidando o país? Quem destruiu programas sociais e tirou empregos?

 

É por tudo isso que nós votaremos sim pela admissibilidade do afastamento do presidente. Vamos reconciliar o Brasil com o seu povo.

 

 

 
Fonte: Notícias Agrícolas

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