Rodrigo Constantino: COPOM mantém juros em 14,25% ao ano. Entenda como isso afeta os seus investimentos (+ 7 artigos)

Publicado em 29/04/2016 14:25

O  Comitê de Política Monetária (COPOM) é um colegiado que se reúne a cada um ou dois meses para definir a taxa Selic, basicamente a taxa de juros de referência para operações interbancárias que possuem lastro em títulos públicos federais.

Ela acaba sendo a referência de juros “sem risco” para o mercado financeiro.

Quando a autoridade monetária quer restringir o crédito, um dos instrumentos utilizados é a alta da taxa de juros, usualmente com o fim de controle inflacionário pela desaceleração da economia. Por outro lado, uma queda na taxa de juros significa um estímulo para a economia em geral.

Do ponto de vista do investidor, quanto maiores os juros, maior é o estímulo a poupança. Já uma taxa menor estimula a alocação de recursos para a economia real, como o investimento num negócio, por exemplo.

O investidor deve sempre avaliar a taxa de juros em conjunto com a inflação para identificar a taxa de juros real.

Nos últimos 12 meses a inflação (IPCA) está próxima de 10%. Com a Selic acumulada no período está em 12,65%, os juros reais foram de 2,65%.

Nesse ponto precisamos de algumas explicações adicionais.

A Selic é o balizador da taxa de juros, mas não necessariamente significa a rentabilidade obtida num investimento.

A irmã gêmea da Selic é a CDI, que é determinada pelas taxas pagas pelos bancos para emprestarem dinheiro entre si. O cálculo é feito por um sistema privado chamado CETIP, recentemente comprado pela BM&FBovespa.

Geralmente um tomador de recursos, como um banco, utilizada a taxa CDI como base para remunerar o investidor. Quando um banco emite um CDB (Certificado de Depósito Bancário), ele define qual o percentual do CDI que pagará a esse investidor.

Por exemplo, quando ele promete 100% do CDI está afirmando que pagará como remuneração exatamente o CDI do período investido. Já quando promete 120% do CDI, será o CDI do período vezes um fator de 1.2, ou seja, se o CDI do período for de 20%, ele pagará 24% ao investidor.

Há um detalhe importante.

Estamos aqui nos referindo a rentabilidade bruta.

É preciso considerar o imposto a ser pago numa operação dessas.

Dependendo do prazo do investimento, o IR será de no mínimo 15% e no máximo 22,5%.

E nesse ponto o fisco brasileiro “sacaneia” o contribuinte com uma sobretaxa escondida: o IR é calculado sobre a rentabilidade nominal e não sobre a rentabilidade real.

Pegando os dados anteriores, se você investiu num CDB com rentabilidade de 12,65% num ano (100% do CDI) e pelo temo suficiente para pagar o IR de 15%, você pagará 1,90% de imposto. Ou seja, na prática a sua rentabilidade líquida real será de magros 0,75% para uma inflação de 10%!

Existem várias estratégias possíveis para aumentar essa rentabilidade real:

  • Buscar a maior taxa bruta possível. Existem vários títulos no mercado oferecendo mais de 100% do CDI e que são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito, por exemplo.
  • Investir em títulos que pagam a inflação mais uma taxa de juros, como alguns títulos do Tesouro Nacional que estão pagando IPCA + 6,23% com vencimento em 2019, por exemplo.
  • Buscar veículos que tenham isenção de IR, como fundos imobiliários ou debêntures de infraestrutura.

Enfim, existem muitas alternativas disponíveis aos investidores em busca não só de proteção do seu patrimônio, mas também uma rentabilidade maior sem abrir mão da segurança.

Nesse cenário de alta inflação e turbulência econômica é mais importante ainda buscar as melhores alternativas de investimento.

A banalização do absurdo – artigo de hoje na Gazeta do Povo

Há um ano morando na Flórida, passei o mês de abril quase todo no meu “querido” Rio de Janeiro, com um pequeno intervalo de um dia em Curitiba. O choque quando se sai da civilização e se entra na “selva” carioca fica cada vez maior com o tempo.

Estava na “Cidade Maravilhosa” quando um trecho de uma ciclovia inaugurada ao custo de R$ 45 milhões há apenas três meses desabou, matando duas pessoas. Não sabiam que o mar tem ondas revoltas? Tragédias também acontecem nos Estados Unidos. Mas há algumas diferenças importantes.

Em primeiro lugar, não acontecem na mesma frequência. Em segundo lugar, quando acontecem, raramente os responsáveis ficam impunes. Por fim, a reação geral não é de naturalidade, como se a coisa mais normal do mundo tivesse acontecido. É justamente esse ponto que mais chama a atenção no Brasil.

Poucos dias depois da desgraça, o prefeito Eduardo Paes já afirmava que a ciclovia seria reconstruída antes da Olimpíada. Por que esse prazo tão corrido? A ciclovia é para os cariocas ou “para inglês ver”? Se a causa das mortes foi provavelmente a realização da obra a toque de caixa, não seria irresponsável repetir o erro? Não é descaso demais?

Espírito de porco: a marca registrada do PT

Sabe aquele moleque idiota que, não podendo mais permanecer na sala de brinquedos, derruba tudo, quebra o que vê pela frente e estraga a brincadeira dos outros? Ou então aquele que, derrotado, mas ainda com a bola, dá um bico e isola a pelota para impedir a continuação do campeonato? Pois é: o PT tem esse espírito de porco, de moleques mimados e birrentos com instinto niilista de destruição.

A notícia de que o governo Dilma não vai facilitar a transição de poder e manter os futuros ministros a par do que acontece em cada ministério é prova disso. Esses petistas acreditaram demais no mito do golpe, que inventaram para enganar os trouxas de esquerda, e com base nesse discurso encontraram justificativas para “melar o jogo”, para infernizar a vida dos que vão assumir a batata quente, a herança maldita.

Mesmo com a boa vontade dos que deixam seus cargos a tarefa de ajeitar a casa já seria hercúlea, tamanho o estrago causado pelo governo petista. Mas com essa postura infantil e destruidora, a meta ficará ainda mais difícil. O PT prova, uma vez mais, que não dá a mínima para o país, que não se importa de ver o circo pegar fogo, desde que possa saborear sua “vingança”. É o espírito de porco.

Os petistas cospem – literalmente – no povo brasileiro. Os petistas cagam – literalmente – na cabeça dos brasileiros. São péssimos perdedores, sem elegância alguma, sem nenhum senso republicano. Fernando Henrique Cardoso merece muitas críticas por sua postura pusilânime diante do PT, mas não dá para negar que agiu como um estadista quando respeitou a liturgia do cargo e tentou fazer uma transição de comando mais suave possível, inclusive para evitar um desgaste maior com os investidores. Ele estava colocando o país à frente dos interesses partidários imediatos.

Quando os tucanos aceitam, finalmente, participar do governo Temer, aderindo à pressão de que é o que demanda o senso de responsabilidade no momento, estão agindo em prol do Brasil novamente. Isso pode custar caro para o PSDB em 2018? Pode. Mas somente um espírito de porco colocaria isso acima da necessidade de impedir uma tragédia total no país hoje, o que irá acontecer sem reformas importantes. É a postura republicana correta, que se espera de quem tem um pingo de juízo.

Não é o caso do PT, claro. O PT jamais teve juízo, nunca foi sério ou respeitou o conceito de republicanismo. O PT na oposição é do tipo “quanto pior, melhor”, e sempre jogou contra o Brasil. O PT no governo é do tipo “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”. Vai “raspar o tacho” e deixar a estrutura em frangalhos. Não liga se a casa cair, pois para ele já caiu. O PT é daquele tipo nefasto que, se descobre ter uma doença grave, torce para que todos sofram o mesmo destino.

Dilma, cada vez mais acuada e desesperada, parte para o “tudo ou nada” e risca o fósforo no paiol de pólvora. O psiquiatra e psicanalista José Nazar fez um comentário em sua página do Facebook hoje com uma análise precisa dessa incapacidade de Dilma (e do PT) de aceitar a perda:

Saber perder. Melhor: saber fazer com a perda, aceitar uma separação do objeto, rancorosa, odienta, não sem criar uma capacidade de tecer seus restos numa melodia de boas palavras. Quando perdi minha mãe, com seis anos de idade, tudo foi confuso e atordoante demais. Quer dizer, traumático! Como aceitar a perda de alguém que é o bem mais querido da sua vida, alguém que, sem medir as consequências, te colocou no mundo, mesmo que rumo à uma estrada desconhecida. Sem amparos, substitutos, sem palavras acolhedoras. Saber perder, saber fazer com a perda. Impossível, a criança dentro de mim, essa que não cessava de se espernear e berrar, no colo de alguém, olhando essa mãe, deitada num caixão, carregando consigo a minha falta. E, por isso, essa mesma criança, desgraçada, vociferava querendo sua mãe de volta. Impossível! Mais de duas décadas de tratamento psíquico, aqui e ali, para, um dia, poder perdoar o “abandono” dessa mãe querida que se foi. A Presidente Dilma Rousseff vive um momento de perda e não quer ou não consegue “largar o osso” pois ela mesma se acusa, se culpabiliza, ela acredita que o seu fracasso irá desapontar um pai Lula, perverso, esse que a colocou ali – a despeito de seu desejo, o seu próprio, embora isso seja da sua responsabilidade – para dar continuidade a um sonho seu de se eternizar no poder . Diga-se, não mais ideológico, mas para continuar no crime organizado: ladrões e assassinos! Sim, saber fazer com a perda: não adianta fazer doenças, não adianta só tomar psicotrópicos, não adianta….!

Vale notar que muitos psicanalistas precisam fazer o luto de suas utopias infantis também, de sua ideologia socialista, do petismo como redentor da sociedade. Essa gente não aceita a própria perda de suas ilusões e fantasias, o desamparo da dura realidade. E por isso age como cúmplice do PT, sabotando o país, a sociedade, aplaudindo uma quadrilha que não se importa de arrasar com tudo pela frente só para não dar o braço a torcer. Reinaldo Azevedo falou dessa postura hoje:

A presidente Dilma Rousseff está completamente destrambelhada. E, como se sabe, também anda muito mal cercada. Sozinha, já comete desatinos em penca. Com um bando à sua volta estimulando-a a botar fogo no circo, vocês imaginem…

Pode parecer incrível, mas é verdade. Nas quase duas semanas que lhe restam à frente da Presidência, ela estaria pensando em elevar o valor do Bolsa Família, que ficou congelado no ano passado. O último reajuste se deu em 2014… Pouco antes das eleições presidenciais!

Agora, a mulher cogita tirar de Temer a possibilidade de ele próprio optar pelo reajuste depois de saber como estão as contas. Faz parte da política de terra arrasada. Afinal, os companheiros já deixaram claro que não vão reconhecer o novo governo.

[…]

À medida que a hora de sair se aproxima, parece que a mulher vai perdendo o juízo. Agora ela debate com a sua turma a possibilidade de, na condição de presidente afastada, correr o mundo para denunciar o suposto golpe no Brasil. Se o fizer, mesmo na condição de presidente afastada, estará cometendo outro crime de responsabilidade.

Pois é… Ao assumir a Presidência, é bom Temer mandar passar um pente-fino nos atos presidenciais. Dilma já não pensa mais. Agora é o ódio que fala por ela. Não será aquele monte de aloprados à sua volta a lhe devolver o juízo, não é mesmo?

A pergunta que não sai de minha cabeça é: como o Brasil aceitou ser refém de gente dessa espécie por tanto tempo? É verdade que muitos não sabiam de sua essência, da natureza petista, por ignorância ou desejo de ignorar os fatos. Mas é um espanto ver como tantos puderam ser tão negligentes com gente tão indecorosa. Onde o país estava com a cabeça? Deram as chaves da casa para um adolescente mimado, birrento e com claras tendências à marginalidade. Para um delinquente, enfim. E acharam que tudo estaria em seu devido lugar quando voltassem?

O espírito de porco petista é incompatível com a democracia. O PT quer destruir o Brasil. Ou destruímos definitivamente o PT, inclusive em suas diferentes embalagens, ou vamos mesmo ver o circo pegar fogo, enquanto Dilma toca lira apreciando as chamas que ajudou a alastrar…

Podcast do dia: O Brasil precisa resgatar seu senso do absurdo

Comento a banalização do absurdo no Brasil, com um povo que leva tudo na brincadeira e está perdendo a capacidade de se indignar de verdade.

Para ouvir o podcast, clique aqui

Populismo estatizante: nosso maior inimigo que precisa ser definitivamente enterrado

Sempre admirei a capacidade de Carlos Alberto Sardenberg para escrever textos didáticos, daqueles que até um adolescente, ou melhor, até um petista é capaz de compreender. Hoje ele não nos decepcionou. Sua coluna é um desmonte minucioso da falácia estatizante dos populistas, que sempre defenderam a tese de que as empresas nos setores “estratégicos” precisam permanecer estatais para o bem do povo. Sardenberg detona essa mentalidade atrasada com uma calma louvável. Seguem alguns trechos:

[…] as estatais deveriam ser administradas pelos quadros partidários, pelos companheiros, para que fossem encaminhadas na direção correta.

Essa direção era: ampliar as atividades e o alcance das estatais; objetivos políticos e sociais eram mais importantes que lucros ou valor de mercado; comprar e contratar no mercado nacional, mesmo que a preços mais caros.

Fizeram isso, com requintes de populismo, como o de entregar a administração de recursos humanos da Petrobras a representantes dos sindicatos de petroleiros.

Quebraram a estatal. Vamos falar francamente: a Petrobras só não está em pedido de recuperação judicial porque é estatal. Todo mundo espera que, em algum momento, o governo imprima dinheiro para capitalizar a empresa.

A companhia tem problemas em todos os lados, inclusive de excesso de pessoal e de pessoal mais bem remunerado que no mercado. (Aliás, a ideia era exatamente essa).

A Petrobras não quebrou apenas por corrupção. A causa maior é a péssima administração, consequência daqueles “princípios” estatistas.

[…]

Esse é o grande risco que corremos. O modelo populista está errado, a doutrina estatista é origem do fracasso. Nem um gênio da gestão empresarial conseguiria evitar o desastre da Petrobras nesse processo em que foi lançada por Lula.

[…]

A tristeza disso é que os governos Lula/Dilma estragaram o que estava pronto e funcionando. O que traz um certo ânimo é que sabemos o que precisa fazer: é só repetir a combinação privatização/profissionalização/equilíbrio das contas públicas.

O país já havia conseguido enterrar o populismo estatizante. Ressuscitou. Agora é preciso corrigir o desastre e colocar esse populismo numa cova bem profunda, em algum cemitério privado, claro.

Mas como prova de que essa mentalidade populista estatizante continua bem viva, há bem ao lado outro artigo, de Jorge Bittar, justificando as “conquistas” da Telebrás, ressuscitada pelo governo petista para a alegria geral dos seus comparsas e desespero dos consumidores e pagadores de impostos. Bittar, presidente da estatal, rebate artigo de Elena Landau, ignorando os enormes prejuízos no balanço da empresa, pois sua “função social” estaria muito acima disso. Diz ele:

A despeito de ter apresentado prejuízo no balanço de 2015, a Telebras dobrou seu faturamento com relação ao exercício anterior e continua o seu caminho rumo à sustentabilidade econômica, sem se descuidar da sua missão de governo, que é a de exercer papel complementar ao setor privado, oferecendo serviços de banda larga a provedores locais em regiões e populações precariamente ou não atendidas, contribuindo para a redução dos preços dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).

Sustentabilidade econômica só porque ele quer! No mais, eis algo que jamais veremos um estatizante comentar: o custo de oportunidade. Eles falam apenas das “conquistas” das estatais, sem levar em conta como seria se essa montanha de recursos fosse investida pela iniciativa privada ou se houvesse mais concorrência nesses setores. Você pode apresentar vários resultados “interessantes”, a um custo dez vezes maior do que seria necessário pelo setor privado para fazer a mesma coisa, por exemplo. O populista vai vibrar apenas com aquilo que se vê, ignorando aquilo que não se vê.

O populismo estatizante é nosso maior inimigo. O PT foi seu símbolo maior, mas a coisa está, infelizmente, mais enraizada do que gostaríamos. Sai o PT e o populismo continua. Quantas pessoas daqueles milhões que foram às ruas pedir o impeachment defendem a privatização da Petrobras, da Caixa e do Banco do Brasil? Uma parcela pequena ainda. E enquanto isso não mudar, sempre correremos o risco de populistas meterem suas garras nas estatais para transformá-las em instrumentos de megalomania pessoal, desvio de recursos, cabides de emprego etc, tudo ao alto custo dos nossos impostos.

Baderneiros do MTST causam transtornos enquanto seu líder tem coluna na Folha

As imagens abaixo são da Folha de São Paulo. Mas o maior jornal do país é também responsável pelo caos que vemos nelas. Afinal, o grupo de baderneiros criminosos é do MTST, cujo líder, Guilherme Boulos, é colunista da Folha. Ou seja, em vez de o jornal exigir o cumprimento das leis, o que levaria Boulos para a prisão, ele prefere conceder um espaço para que o marginal espalhe mentiras por aí e possa vender seus crimes como “revolução social”. 

Para assistir ao vídeo, clique aqui

MST, MTST e PT não são casos de política, mas de polícia. São criminosos ou defensores de criminosos. Acham que seus “nobres” fins (transformar o Brasil numa Venezuela) justificam seus nefastos meios. Julgam-se acima das leis. E por isso mesmo precisam descobrir os limites das leis. Caso contrário, ficarão apenas mais ousados, mais abusados, mais bandidos. Que esses baderneiros vagabundos sejam punidos como a lei determina.

Mudanças “impopulares” na Previdência e na CLT são necessárias

A imprensa fala em “reformas impopulares” e todos aceitam por isso mesmo, mas o que se entende por impopular aqui? Aumentar a idade mínima de aposentadoria seria uma dessas medidas “impopulares”? Flexibilizar nossas leis trabalhistas, datadas da era Vargas e inspiradas no fascismo de Mussolini, também seria considerado algo “impopular”? Só se por “popular” entendermos os anseios das minorias sindicais organizadas e barulhentas, que falam em nome do povo, mas agem de acordo com os interesses dos próprios sindicalistas.

Se a CUT representa o povo brasileiro, então por que existe o imposto sindical e por que a CUT é sócia e parceira deste governo petista tão impopular? A CUT é aquela que chama o impeachment de Dilma, tão desejado pelo povo e tão popular, de “golpe”. A mesma CUT está alertando agora para as possíveis perdas de “direitos dos trabalhadores”. Mas quais? Será que ela fala dos trabalhadores que estão perdendo seus empregos, sofrendo com a alta inflação e indo às ruas pedir a saída de Dilma?

Não devemos aceitar passivamente os rótulos que a grande imprensa usa. São medidas dolorosas para algumas pessoas? Sem dúvida. São reformas que exigem uma cota de sacrifício a alguns grupos? É verdade. Mas não são impopulares. São antipopulistas, o que é bem diferente. E foi justamente o populismo desenfreado do PT que nos trouxe até aqui, nesse caos econômico e social. Reverter essa trajetória de destruição é algo bastante popular, é o desejo de milhões de brasileiros. E muitos entendem que isso demanda um preço, que não dá para fingir que todas as “conquistas” serão preservadas, pois a conta não fecha.

Por isso Michel Temer irá precisar de todo apoio nesse começo, para aprovar as tais reformas “impopulares” que terão na CUT, no MST e no PT seus maiores obstáculos. Ora, esse é o trio responsável pela desgraça nacional. Se eles estão contra as mudanças, então é porque elas são boas, são positivas para o Brasil em geral. A notícia do GLOBO mostra que Temer tem noção da importância dessas reformas, principalmente a previdenciária:

Caso o Senado afaste a presidente Dilma Rousseff do cargo, o vice-presidente Michel Temer pretende enviar ainda em maio propostas de duas reformas de impacto: da Previdência e a trabalhista. A revelação foi feita ao GLOBO pelo ex-ministro Roberto Brant, que comandou o Ministério da Previdência no governo Fernando Henrique e, por designação de Temer, formula políticas para o setor.

Entre as principais mudanças para a aposentadoria está a fixação de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, que há anos vem sendo cogitada pelo Palácio do Planalto, mas sofre forte oposição de representantes de trabalhadores, incluindo a CUT, da base do governo. Também está prevista a desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais (para deficientes e idosos de baixa renda) do salário-mínimo. Esses benefícios passariam a ser corrigidos anualmente apenas pela inflação.

Fala do ator Zé de Abreu no Faustão é desconstruída item a item por economista

Admiro a paciência dessa economista, Renata Barreto, que teve saco para desconstruir item a item as falácias e mentiras na fala do ator Zé de Abreu no Faustão, um show vergonhoso que embrulhou o estômago dos brasileiros decentes. Alguns acham que não vale a pena dedicar tempo a esse traste, outros pensam que o certo é simplesmente mandá-lo às favas. Mas o problema não é o próprio Zé de Abreu, um caso perdido, e sim os milhões de telespectadores que foram expostos ao seu teatro patético e podem acabar acreditando em suas mentiras. Por isso é importante a refutação elegante que foi feita. Não pelo Zé “Lhama” de Abreu, que não merece nossa atenção, e sim pelos que ainda estão sujeitos aos embustes petistas.

Para ver o vídeo, clique aqui
 

 

Fonte: Rodrigo Constantino

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024