Crise significa menos refeições e mais carboidrato na Venezuela

Publicado em 28/04/2016 09:17

Os preços em escalada e o crônico desabastecimento da Venezuela deixaram a dona de casa Alida González, 65, com dificuldades para colocar a comida na mesa.

Moradores da favela de Petare, na capital Caracas, ela e os quatro familiares agora pulam uma refeição por dia com frequência e passaram a comer mais carboidratos para substituir as proteínas que ficaram caras ou indisponíveis.

"Com o dinheiro que nós usávamos para fazer café da manhã, almoço e jantar, agora só podemos comprar o café da manhã, e mesmo assim nem tão bom", disse González em sua casa.

Num dia recente, a dona de casa tinha apenas meio quilo de frango, quatro bananas-da-terra, um pouco de óleo de cozinha, um pacote pequeno de arroz e mangas. A família não sabia quando seria capaz de comprar mais.

A recessão e uma economia estatal disfuncional estão forçando muitos neste país sul-americano de 30 milhões de habitantes a reduzir o consumo ou a comer refeições menos balanceadas.

Em uma pesquisa recente de três grandes universidades críticas ao governo, 87% dos entrevistados dizem que seus salários são insuficientes para comprar comida.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo

Fonte: Folha de S. Paulo

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