Para ministros do STF, antecipação de eleição presidencial seria ilegal
O vicepresidente Michel Temer (PMDBSP) escalou emissários para conversar com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a proposta de antecipação das eleições presidenciais. A ideia está sendo debatida entre Dilma Rousseff, ministros de seu governo, parlamentares do PT e de outros partidos.
BARREIRA
Magistrados afirmaram que a proposta pode ser considerada inconstitucional. E que sua tramitação no Congresso Nacional poderia até ser interrompida pela corte se ela fosse provocada por alguma medida judicial.
TÁ CHATO
O vice está incomodado e preocupado com a hipótese de evolução das "Diretas Já". Nesta terça (26) ele chegou a dizer que a tentativa de antecipar as eleições seria um "golpe".
JÁ ERA
Já a possibilidade de ser cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como resultado de investigação feita contra a campanha de Dilma em que ele figurava como vice, não assusta o peemedebista. Ele acredita que, se Dilma for afastada de vez do cargo, a corte declarará o tema prejudicado. E mandará tudo para o arquivo.
A VOZ DO POVO
A ideia de eleições em debate prevê que Dilma proponha a redução de seu próprio mandato e eleições presidenciais para este ano, constrangendo o vice com o discurso de que ele não tem votos para ocupar a Presidência. E que a população deve ser chamada a se manifestar. P
ARA LÁ E PARA CÁ
Dilma e Lula discutiram as "Diretas Já!" nesta semana com movimentos sociais em Brasília. CUT e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) são contra a ideia. O MTST é a favor.
AQUI, AGORA
Vagner Freitas, presidente da CUT, acredita que a proposta, em que Dilma admitiria sair da Presidência por iniciativa própria antes de 2018, legitimaria o impeachment, por eles definido como "golpe". Já Guilherme Boulos, do MTST, defendeu que ela convoque eleições já para o mês de julho.
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