Balança comercial tem superávit de US$ 925 milhões na terceira semana de abril

Publicado em 20/04/2016 09:14

A balança comercial da terceira semana de abril, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 925 milhões, resultado de exportações de US$ 3,670 bilhões e de importações de US$ 2,745 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,332 bilhões e as importações, US$ 5,784 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,548 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na terceira semana de abril, a média diária das exportações foi de US$ 734 milhões, valor 5,5% inferior à média verificada até a segunda semana do mês (US$ 771,1 milhões), em razão da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-16,7%), especialmente celulose, açúcar em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas; básicos (-7,0%), por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, carne de frango e bovina, farelo de soja; e manufaturados (-0,7%), devido a tubos flexíveis de ferro ou aço, polímeros plásticos, torneiras, válvulas e partes, pneumáticos, tubos de ferro fundido.

Já a média diária das importações do período foi de US$ 549,0 milhões, 8,4% maior em relação à média diária até a segunda semana de abril (US$ 506,5 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras.

Mês
Comparadas as médias até a terceira semana de abril de 2016 (US$ 757,5 milhões) com a de abril do ano anterior (US$ 757,8 milhões), as exportações se mantiveram estáveis. As vendas de produtos manufaturados caíram -5,5% por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores elétricos, autopeças, motores para veículos, bombas e compressores, açúcar refinado, máquinas para terraplanagem, aviões.

Entretanto, houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (11,2%) em razão de ferro fundido, catodos de cobre, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida; e de básicos (1,8%), devido a soja em grãos, carne suína e de frango, fumo em folhas. No comparativo com a média diária de março de 2016 (US$ 727 milhões), houve crescimento de 4,2%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (14,4%). Por outro lado, foi registrado decréscimo nas vendas de produtos manufaturados (-7,3%) e de semimanufaturados (-0,6%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de abril deste ano (US$ 525,8 milhões), ficou 28,3% abaixo da média de abril de 2015 (US$ 733,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-56,3%), veículos automóveis e partes (-42,1%), combustíveis e lubrificantes (-39,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-37,1%), plásticos e obras (-32,2%) e instrumentos de ótica e precisão (-29,9%). Quando comparada com a média diária de março deste ano (US$ 525,4 milhões), houve crescimento de 0,1%, como resultado do aumento nas compras de adubos e fertilizantes (26,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (10,1%), equipamentos mecânicos (7,4%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (2,8%).

Ano
Até a terceira semana de abril, as exportações totalizaram US$ 48,908 bilhões e as importações, US$ 37,969 bilhões, gerando um superávit de US$ 10,936 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 679,2 milhões e as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 527,4 milhões. No ano, a corrente de comércio soma US$ 86,875 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,206 bilhão.

Fonte: MDIC

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024