Aliados de Renan articulam plebiscito sobre eleições gerais e alteração no sistema de governo
Voz do povo O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL), tem na manga um projeto de eleições gerais. Aliados articulam a aprovação de um plebiscito já para a corrida municipal de outubro. A ideia seria consultar a população sobre dois pontos: a antecipação da escolha de presidente da República, governadores e congressistas, com realização de sufrágio em seis meses, e a alteração no sistema de governo. O Senado costura, silenciosamente, a sua proposta.
Bora? A defesa que Renan faz das eleições gerais não é à toa. Pesquisa de sua equipe, em março, apontava 47% das intenções de voto nele para o Senado em uma nova disputa. Renan Filho (AL), governador, teria aprovação suficiente para concorrer de novo.
Um passo à frente Todas as propostas em discussão no Congresso nesta terça (5) — eleições presidenciais, gerais ou mudança de sistema político — embutem a avaliação de que Dilma sobrevive ao impeachment, mas perde as condições de governar.
Entre amigos Apesar dos acenos para fora, o cenário ideal no Congresso ainda são as eleições indiretas para o Planalto em 2017, hipótese que dá mais poder aos caciques do Legislativo.
Luz piscando Se Eduardo Cunha não cumprir a ordem preliminar de Marco Aurélio, como disseram aliados, o presidente da Câmara passa a correr sérios riscos de ser destituído do cargo pelo STF, diz um ministro.
Vale-tudo No Supremo, há a expectativa de que, mesmo que a corte reverta a decisão inicial, um ponto fique claro quando o tema for a plenário: o vice é, sim, imputável por atos cometidos enquanto exercia o cargo de presidente.
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