Kátia Abreu defende Dilma e diz que impeachment não pode ser banalizado
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou, nesta terça-feira (29/3) que a instituição do impeachment não pode ser banalizada e que não vê motivos para que a presidente Dilma Rousseff. Ela foi entrevistada pelo diretor de Redação da Revista Globo Rural, Bruno Blecher, e pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg, no quadro CBN Agronegócios, na rádio CBN.
“O impeachment existe na constituição e, por si só, não é golpe, mas pode se transformar em golpe. É um processo traumático e que deixa feridas na nação. Nos não temos o direito de ser imprudentes”, disse a ministra.
Kátia Abreu questionou o argumento que serve de base para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, as chamadas pedaladas fiscais. De acordo com a ministra, outros governos adotaram práticas semelhantes e o Tribunal de Contas da União (TCU), ao recomendar a rejeição das contas do governo do ano passado, agiu “com dois pesos e duas medidas”.
"O Tribunal aprovou as contas de ex-presidentes com pedaladas e agiu de forma diferente com a presidente Dilma Rousseff. Desde Dom João VI se pratica pedalada no Brasil", afirmou.
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