Com quórum, Câmara abre sessão para acelerar rito de impeachment
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu sessão na Casa nesta sexta-feira (18) para acelerar o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cunha e aliados pretendem realizar sessões todos os dias (mesmo às segundas e sextas, o que não é comum) e assim fazer que o prazo corra mais depressa.
A comissão da Câmara que vai analisar o impeachment foi instalada nesta quinta (17). Com isso, Dilma tem prazo de 10 sessões no plenário para apresentar sua defesa.
Cunha precisava de 51 deputados – ou 10% da Casa – para abrir a sessão não deliberativa (quando não há votações). O número foi atingido antes de 9h30, horário em que Cunha anunciou que já havia mais de 60 parlamentares presentes.
Depois que a comissão do impeachment receber a defesa de Dilma, tem o prazo de cinco sessões do plenário para tomar uma decisão sobre o processo. Depois o plenário da Câmara votará o impeachment.
Segundo Cunha afirmou nesta quinta, 45 dias é um “prazo razoável” para concluir toda a tramitação do processo de impeachment na Casa.
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