Prisão de Lula é iminente, informa ELIO GASPARI, na FOLHA

Publicado em 29/02/2016 05:01
NOVA DELAÇÃO EXPLOSIVA, por Monica Bérgamo

A PRISÃO DE LULA, por ELIO GASPARI

Quem conhece os movimentos da Operação Lava Jato assegura:

O time vestiu o uniforme, calçou as chuteiras e quer entrar em campo para buscar a prisão de Lula.

Para que isso aconteça são necessárias algumas condições:

1ª- Que o juiz Sergio Moro aceite o pedido.

2ª- Que a acusação tenha força suficiente para não ser derrubada no Superior Tribunal de Justiça. Isso, entendendo-se que, se Moro conceder o pedido, é improvável que a medida seja revogada no Tribunal Federal da 4ª Região.

3ª- Ultrapassados esses dois obstáculos, restará um julgamento no Supremo Tribunal.

Ninguém pode saber qual será o desfecho de cada uma dessas situações. De qualquer forma, fica uma certeza: a infantaria da Lava Jato jogaria numa só mão de carta todas as fichas que acumulou ao logo de dois anos de trabalho. Ganhando, quebra a banca. Perdendo, fica sem uma perna.

Quando a Polícia Federal informou que "o possível envolvimento do ex-presidente da República em práticas criminosas deve ser tratado com parcimônia", estava dizendo mais que isso. Afinal, se o problema fosse de parcimônia, não precisava ter dito nada.

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CAMPEÕES

Nosso Guia e a doutora venderam a ideia de que os "campeões nacionais" fortaleceriam o Brasil como exportador de serviços.

Conseguiram exportar muita coisa, inclusive corrupção.

Angola e Venezuela eram pedras cantadas há anos. Um conhecedor da vida angolana desde o tempo em que o MPLA era virgem, dizia que "lá, você só pode botar a mão no fogo pelo escritor Pepetela". José Eduardo dos Santos governa o país desde 1979 e sua filha é a mulher mais rica d'África.

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PONTUALIDADE

Pérola encontrada no depoimento do empresário Milton Pascowitch ao Ministério Público da Lava Jato:

MP: Com qual periodicidade que eles retiravam esse dinheiro?

Pascowitch: Ah, rezavam para chegar no final do mês.

MP: Mensalmente?

Pascowitch: Mensalmente.

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FRIGIDEIRA

No final de janeiro, a dona de uma loja de materiais de construção de Atibaia disse ao repórter Flávio Ferreira que a Odebrecht pagava as contas das obras na propriedade. Coisa de R$ 500 mil, em dinheiro vivo. Quem cuidava do trabalho era o engenheiro Frederico Barbosa, da Odebrecht.

A empreiteira disse que não sabia de nada, e Barbosa informou que fazia esse serviço nas férias.

Seria o jogo jogado se não houvesse o risco de estar obstruindo a investigação.

Passaram-se quatro dias e a Odebrecht reconheceu que Barbosa trabalhava na obra a pedido de um de seus chefes na empresa.

Do jeito que estava a coisa, numa transação que envolvia o lazer de um ex-presidente e a maior empreiteira do país, quem iria para a frigideira seria um engenheiro.

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ZELOTES

Chamando o presidente da Gerdau para se explicar, a Operação Zelotes mostra que recuperou seu foco inicial: o propinoduto de grandes empresas e bancos, azeitando decisões no Conselho de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda.

É lá que mora um dragão.

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CURITIBA

Pode ter sido coincidência, mas numa época de contração do mercado de voos comerciais, a Avianca anunciou que começará a operar um novo voo diário (o quarto), de São Paulo para Curitiba.

Ataque a Lula, Dilma e até Cunha

Por VINICIUS TORRES FREIRE, da FOLHA DE S. PAULO

Há semanas de guerra fria e de guerra quente nestes dois anos em que o país vem se desmilinguindo. A guerra quente recomeçou na semana passada; a que virá será também de tiro, pancada e bomba.

Há um rumor persistente, lá de Curitiba, a respeito de uma ofensiva policial maior contra Lula e família. Além do mais, o ex-presidente foi intimado a depor sobre sítio e tríplex no Ministério Público de São Paulo, na quinta-feira (3).

O governo terá de lidar com um PT que acaba de condenar o plano econômico de Dilma Rousseff (reforma da Previdência e contenção legal de gastos do governo). Sem o apoio do PT, vão-se alguns dos últimos fiapos de esperança de dar rumo ao governo da economia. A tentativa de Dilma 2 de assoviar e chupar cana, de satisfazer PT e o dito "mercado", não tem dado certo.

Os tiros contra o programa Dilma 2 tiveram o aval de Lula. As relações do ex-presidente com sua afilhada são descritas como "frias" no entorno luliano. Lula, de resto, voltou a dizer que quer ver pelas costas o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, "mole com a Polícia Federal".

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi triturado nas conversas da direção petista, reunida na sexta-feira (26) no Rio. O partido pregou o aprofundamento da política econômica dos anos Lula: o oposto do vago programa de Dilma 2.

Haverá o começo do estrebuchamento de Eduardo Cunha. Na quarta-feira (2), o Supremo Tribunal Federal deve transformar o presidente da Câmara em réu, acusado de receber propina do petrolão na Suíça. Quando se debate na lama em que atolou, Cunha espalha estilhaços.

Uma decisão crucial do Supremo na prática deve favorecer delações premiadas e um pique acelerado nesse jogo de denúncias. Condenados em segunda instância começam a cumprir pena na prisão, se for o caso, decidiu o STF faz dez dias.

Por acaso, nesses dias foi preso João Santana. A defesa do publicitário tem apertado o garrote de Marcelo Odebrecht: Santana troca suas penas por acusações à empreiteira. A perspectiva de cadeia pode revelar muito das relações da empresa com a campanha da reeleição de Dilma Rousseff.

Por falar em campanha, o TSE acaba de demandar investigações sobre empresas prestadoras de serviço para Dilma 2014, no mínimo outra fonte potencial de vazamentos sensacionais e convulsão político-policial.

Há rumores de mais escândalo em fundos de pensão e de mais batidas contra empresas acusadas de pagar propina para sonegar (Zelotes).

Na quinta, o IBGE divulga o crescimento do PIB em 2015. O anúncio não terá coisas boas nem coisas novas, uma recessão entre 3,5% e 4%, mas vai fazer manchetes ruins.

Apesar de a numeralha econômica do início do ano confirmar as previsões sombrias para 2016, há tímida melhoria de ânimo do consumidor. Não se entende bem o motivo, pois a inflação ainda está alta; emprego e renda baixam agora mais rápido. De qualquer modo, será difícil ver recuperação do prestígio da presidente, pelo menos enquanto durar essa temporada de guerra quente.

A Lava Jato faz dois anos no dia 17 de março, na mesma semana em que o PMDB pode tirar mais um pedaço do pé da canoa de Dilma Rousseff, ainda que alguns dos chefes do partido estejam quase afogados.

 

Nova delação explosiva ainda em sigilo seria uma 'das melhores' da Lava Jato

Por MONICA BERGAMO

O Ministério Público Federal está festejando uma nova delação premiada feita recentemente em Brasília. Ela seria, nas palavras de procuradores, uma "das melhores" já obtidas até agora no âmbito da Operação Lava Jato.

CÁ ENTRE NÓS
O próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confidenciou a interlocutores de sua confiança que tal depoimento é explosivo e cheio de detalhes. Apesar da expectativa gerada, ele não avançou sobre o conteúdo da nova delação.

PALAVRAS
Representantes de Lula se reuniram recentemente com diretores da área jurídica da Odebrecht. Queriam saber as explicações que a empreiteira daria na Justiça sobre a reforma no sítio frequentado pelo ex-presidente.

PALAVRAS 2
Na reunião estava presente também representante do engenheiro Frederico Barbosa, da Odebrecht. Ele avisou que o profissional não pouparia mais a empresa, como já fizera anteriormente em entrevista à Folha. Dias depois, em depoimento, Barbosa afirmou que atuou na reforma do sítio a pedido da empreiteira. A Odebrecht teve que confirmar.

ME POUPA
Uma das maiores preocupações da Odebrecht é poupar Alexandrino Alencar, ex-executivo da empreiteira que hoje cumpre prisão domiciliar. Ele era o elo mais estreito entre Lula e a empresa.

 

Delação premiada começa a entrar no radar da defesa de Odebrecht (por VERA MAGALHAES, na coluna Radar, de veja.com)

Acarajé pode fazê-lo falar

Já não é monolítica no grupo que discute a defesa da Odebrecht a convicção de que Marcelo e os demais executivos presos não devem fazer delação premiada. O assunto foi discutido em reuniões ao longo da semana.

Diante das complicações adicionais para a defesa da empresa trazidas pela Acarajé, cresceu o temor de que os diretores presos, mais velhos e menos ricos que Marcelo, não tenham a mesma resiliência do ex-presidente do grupo.

 

Todo mundo gosta de acarajé

Por BERNARDO MELLO FRANCO, de BRASÍLIA - 

"Tio Bel, você consegue me fazer chegar mais 50 acarajés na quarta-feira à noite, no escritório?". "Ok, programado, seus acarajés chegaram [sic] quentinhos."

A conversa por e-mail não envolvia sobrinhos gulosos ou produtoras do saboroso quitute baiano. Eram executivos da Odebrecht combinando a entrega de dinheiro vivo, segundo investigadores da PF.

O acarajé saiu do tabuleiro para batizar a 23ª fase da Lava Jato, que prendeu o marqueteiro João Santana. Como o Brasil é o país da piada pronta, já surgiram protestos contra o uso do nome da iguaria.

A Associação Nacional dos Produtores de Acarajé reclamou de prejuízos ao setor. É perda de tempo, porque ninguém mudou o jantar de domingo depois de ler que um escândalo terminou em pizza.

Em Brasília, a prisão de Santana animou quem vive à espera de qualquer fato novo para tentar derrubar o governo. O PSDB se antecipou à Justiça Eleitoral e decretou o fim do mandato de Dilma Rousseff. O PMDB voltou a sonhar com o impeachment, que levaria Michel Temer e sua turma ao Planalto.

O ministro Gilmar Mendes, sempre ele, deu declarações em tom grave. "Se isso estiver associado à campanha, é de seriedade inexcedível", disse, na terça-feira. Três dias depois, o juiz voltaria a fabricar manchetes contra o governo.

Os efeitos da operação na política ainda são incertos, mas os marqueteiros já acusaram o golpe. Até outro dia, eles reclamavam do veto ao financiamento empresarial de campanhas. Agora isso parece ter se tornado um problema menor.

Chocados com a prisão de Santana, alguns publicitários já falam em abandonar o negócio milionário das eleições. Quem ficar terá que se adaptar a uma nova era, de menos dinheiro e mais fiscalização sobre as contas. É uma boa hora para ouvir a canção de Caymmi: "Todo mundo gosta de acarajé / O trabalho que dá pra fazer é que é."

 

Barroso se queixa de cobranças e diz não dever nada ao PT (Radar, de Veja.com)

Barroso: Eu não

Autor do voto vencedor na decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o rito do impeachment, Luís Barroso tem dito que não “deve nada” ao PT, pois tem “história própria” e seu compromisso na corte é com o país.

Barroso se queixa de estar sendo hostilizado desde que o STF interrompeu o andamento do processo contra Dilma Rousseff.

 

A BOLSA ANGRA, por ELIO GASPARI

A decisão do Supremo Tribunal Federal que abriu as portas da cadeia para condenados em duas instâncias virou o jogo para os maganos apanhados na Lava Jato. Até então, com advogados caros e paciência, os réus podiam ficar em liberdade, ganhando tempo com recursos judiciais. Agora esperarão trancados.

Tomem-se dois exemplos:

Ricardo Pessoa, o homem da UTC, foi preso em novembro 2014, começou negando quase tudo e, meses depois, o Supremo soltou-o. Desmentindo a patranha segundo a qual os acusados colaboram para sair da tranca, Pessoa negociou sua colaboração em liberdade. Aceitou pagar uma multa de R$ 51 milhões e em troca recebeu a garantia de que não será condenado a mais de 18 anos de prisão. Não cumprirá tempo de cadeia. Durante até três anos poderá trabalhar, obrigando-se a ficar em casa à noite e nos fins de semana. Daí em diante, terá liberdade condicional.

Em geral, os réus da Lava Jato são abonados senhores que já passaram dos cinquenta anos. Com a colaboração que deram à Viúva, permitindo à Lava Jato chegar onde chegou, habilitam-se a viver numa boa casa em Angra do Reis ou numa zona de conforto semelhante, passando algum tempo al mare ou numa quadra de tênis. É a Bolsa Angra, usufruída por Pedro Barusco e Julio Camargo.

"Léo" Pinheiro, o presidente da OAS, foi preso no mesmo arrastão em que entrou Pessoa. Como ele, foi libertado pelo STF. Preferiu o silêncio. Em agosto, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 16 anos de prisão. Se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmar a sentença, ele irá para a penitenciária. Lá, os presos devem andar de cabeça baixa, com as mãos para trás. Assim deverá esperar o julgamento de seus recursos. Não é à toa que ressurgiram os murmúrios de que negociará sua colaboração.

No mesmo caso entra o engenheiro Zwi Skornicki, castelão de uma boa casa na Barra da Tijuca, outra em Itaipava, onde guardava uma coleção de brinquedos. (Pelo menos oito automóveis, entre eles um Porsche.) Sua terceira casa, em Angra, é cinematográfica. Tem três níveis e duas alas, uma para os caseiros. Elas ligam-se por uma pérgula coberta. Nada mal.

 

O cinismo vai vencer

por VINIUS MOTA, na Folha de São Paulo - 

Não perdeu dinheiro quem apostou na piora econômica e política do Brasil de dois anos para cá. Breves e relativas calmarias iludiram alguns, mas foram só interregnos na espiral descendente.
Essa perspectiva não se alterou para os dez meses restantes de 2016. Acaba de ser reiterada por desdobramentos das investigações judiciais, que mantiveram improvável a restituição da liderança presidencial e de sólida maioria parlamentar, sem os quais a sangria não será contida.

O processo político arrasta-se para acomodar-se à desgraça. Mais alguns meses e o apetite da oposição e de parte do PMDB para assumir logo o transatlântico desgovernado estará extinto. Todos, inclusive o PT, vão preparar-se para 2018, tomar distância de Dilma e recusar-se a colaborar até com os planos mais modestos do governo. A eleição lembrará a de 1989, com o conjunto dos candidatos a antepor-se a um presidente decorativo.

O país aguenta mais dois anos e dez meses nessa toada? A resposta cínica, embora verdadeira, é sim. Com mais inflação, mais desemprego e mais desorganização no ambiente de negócios.

A Venezuela é caso de laboratório a mostrar quanta degradação uma nação pode suportar antes de ser levada a alterar a elite governante e a maioria política. O Brasil, longe daquele estágio, tem dez anos de lenha para queimar, no mínimo.

O frustrante neste ciclo de esmagamento do poder presidencial é não ter-se formado no Congresso uma maioria reformista a tocar as mudanças que o Planalto e o PT são incapazes de liderar. Isso embaça o futuro, muito além de 2016 ou 2018.

A esperança venceu o medo, dizia o bordão de Lula em 2002. O cinismo, 14 anos depois, está prestes a derrotar o medo e a vergonha de lançar o país de volta ao labirinto do baixo desenvolvimento, onde os seres reprimem suas expectativas e se acostumam às mais tortuosas rotinas.

 

O fantasma do desemprego

 por MARCIA DESSEN

Há poucos meses o Brasil se orgulhava do "pleno emprego". Todas as pessoas dispostas a trabalhar pelo salário oferecido encontravam uma vaga. Dava até para escolher!

As coisas mudaram. A atividade econômica está fraca, a demanda por produtos e serviços diminuiu, as empresas faturam menos. Elas fazem o que precisa ser feito, cortam custos. A folha de pagamento, da qual você faz parte, é um dos principais alvos.

Agora não é hora de reclamar de que ganha pouco, de que merece aumento de salário, de que não gosta da empresa, dos colegas ou do trabalho. Adote a atitude profissional que o empregador espera, seja positivo, colaborativo e produtivo. Dê a ele uma boa razão para deixar seu nome longe da lista de cortes.

ESTOU EMPREGADO

Não foi demitido ainda? Ótimo! Então faça por merecer e demonstre ao empregador por que você merece ficar.

Seja produtivo, trabalhe duro, faça mais em menos tempo. E pare de reclamar de que você trabalha mais do que o colega que ganha a mesma coisa. É assim que você demonstra ser mais produtivo do que ele.

Respeite os horários. Evite chegar atrasado, esticar a hora do almoço ou sair mais cedo. Os preguiçosos, com baixo comprometimento com o trabalho, são os primeiros na lista da demissão.

Seja flexível. A empresa precisa de gente disposta e preparada a mudar de posição, trabalhar nos fins de semana e horários estendidos. Faça seu chefe -e a empresa- saber que pode contar com você.

Seja criativo e inovador. Descubra e proponha formas de entregar melhor resultado, em menos tempo, com menos erros, menos custos e maior satisfação do cliente.

Seja colaborativo, ofereça ajuda. A empresa valoriza os que sabem trabalhar em equipe. Quando existe colaboração, a produtividade aumenta e o ambiente de trabalho fica muito melhor.

Seja realista e se conscientize de que o mar não está para peixe. Você não gosta do seu trabalho, não é o emprego dos sonhos? Seja profissional e entregue o melhor resultado possível. Relaxar para ser demitido ou pedir demissão agora, nada a ver.

FUI DEMITIDO

Foi mal, você acaba de perder o emprego. Ou está prestes a ser demitido. Aproveite para aprimorar seus conhecimentos no mercado em que atua ou abrir novos horizontes. A crise nem sempre afeta todos os setores da economia com a mesma intensidade.

Prepare um currículo bem-feito, objetivo, ressaltando suas realizações profissionais: aumento de vendas, redução de custos, melhoria de processos.

Seja conciso. Em duas páginas informe dados pessoais, objetivo, formação acadêmica, resumo das qualificações, atividades profissionais, empregos anteriores e cursos de aperfeiçoamento. Erro de português e mentiras? Imperdoável!

Se você está buscando duas posições distintas, prepare dois currículos. Caso contrário, dará a impressão de que não sabe o que quer.

Prepare-se para a fase de entrevistas. Pesquise tudo sobre a empresa, sonho, missão, valores, propósito, desafios, concorrentes. Por que ela deve te contratar? Que benefícios ou resultados você pode aportar? E nada de reclamar do chefe e da empresa anterior. Falta gravíssima!

DINHEIRO

Você está preparado para esse imprevisto ou foi pego de surpresa? O salário não virá por uns tempos e as contas não param de chegar, cada vez mais altas. Não pagar significa ter, em breve, dois problemas: desempregado e endividado.

Você sabe o que tem de fazer: cortar, cortar, cortar. E avise a família para que todos se ajustem à realidade. Se estiverem comprometidos, a experiência talvez permita encontrar um novo estilo de vida a ser mantido quando um novo emprego surgir.

Procure manter uma reserva financeira no valor mínimo de 3 a 6 meses do orçamento familiar. Esse é o tempo que leva, em média, para um trabalhador qualificado se recolocar no mercado. A reserva financeira proporciona segurança e equilíbrio para enfrentar a fase difícil. Sem dinheiro, tudo se complica e as coisas podem parecer piores do que são. Esteja preparado. 

Fonte: Folha de S. Paulo

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