Na Folha: Crise da Petrobras reduz demanda por trabalhadores marítimos
Em janeiro, o oficial de marinha mercante Caio Puejo recebeu o fatídico telefonema: depois de pouco mais de um ano trabalhando para uma companhia de navegação, seria demitido. A empresa explicou que 3 das 6 embarcações de apoio a plataformas de petróleo que tinha no país ficaram sem contrato e, portanto, precisaria reduzir o quadro de empregados.
Com 27 anos e formado em 2013, Puejo representa um contingente de trabalhadores que aumentou nos últimos anos graças a um esforço da Marinha para suprir o deficit de oficiais, um gargalo no início da década.
A retração na indústria do petróleo, porém, provocou uma queda de 11% no estoque de empregos em 2015 no segmento de navegação de apoio no Estado do Rio, onde está a maior parte das empresas desse tipo de atividade.
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