Alta do ICMS sobre o diesel eleva custos e pressiona inflação

Publicado em 06/01/2016 07:08

Ouça também:

 

 
Clique AQUI e ouça mais Podcasts com as informações do Notícias Agrícolas


A elevação da carga tributária do óleo diesel, com retorno da alíquota a 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), impulsiona as despesas das transportadoras, os custos de produção agrícola e pressiona a inflação. O setor de transporte, que tenta ainda se recuperar das perdas do ano passado, deve repassar para o frete o peso maior do preço do óleo diesel – a alta estimada é de 10%. Isso eleva ainda mais os custos do produtor rural, que também sofre impacto direto da valorização do diesel. Essa cadeia de majorações se encerra na mesa do consumidor: os produtos, especialmente os alimentícios, tendem a ficar mais caros. 

No início deste ano, a alíquota do diesel, reduzida para 12% em 1º de julho de 2015, retornou para 17%. O governo, segundo alega, voltou com a alíquota cheia, porque os preços na bomba não teriam caído como esperado, o consumo não aumentou e a renúncia fiscal chegou a R$ 96 milhões.  

Central na economia, o setor de transportes, que tem contabilizado perdas nos últimos anos, não vê outra saída que não o repasse do custo maior para o frete. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog-MS), Cláudio Cavol, de imediato, o aumento da alíquota do ICMS sobre o diesel deve encarecer o frete em 3%.

Leia a notícia na íntegra no site Correio do Estado.

Fonte: Correio do Estado

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024