Nelson Barbosa é o novo ministro da Fazenda

Publicado em 18/12/2015 16:16

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, substituirá Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda, fontes do Palácio do Planalto confirmaram ao GLOBO. Barbosa, que estava no Rio na manhã de hoje, foi convocado pela presidente Dilma Rousseff para retornar a Brasília esta tarde.

Ainda não há informação sobre se o anúncio oficial será feito hoje.

Barbosa assumiu a pasta do Planejamento no dia 1º de janeiro deste ano, no início do segundo mandato da presidente. Embora não seja filiado ao PT, ele trabalhou no comitê de reeleição do presidente Lula e ajudou a formular o programa econômico da primeira campanha presidencial de Dilma.

Leia a notícia na íntegra no site do jornal O Globo
 

Barbosa será o novo ministro da Fazenda; anúncio oficial será nesta 6ª, diz fonte do Planalto

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Nelson Barbosa será o novo ministro da Fazenda, substituindo Joaquim Levy, e o anúncio oficial será ainda nesta sexta-feira, disse à Reuters uma fonte do Palácio do Planalto.

Barbosa é atualmente o ministro do Planejamento e vai trocar de pasta com o objetivo de ampliar o discurso sobre a necessidade de organizar as contas públicas para incluir também esforços voltados ao crescimento e resgatar a confiança de empresários e famílias.

O atual ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, assumirá o Planejamento com a ida de Barbosa para Fazenda, segundo a fonte do Palácio do Planalto.

O futuro ministro da Fazenda tem uma posição menos radical sobre política fiscal, ao contrário de Levy, sempre contrário a afrouxamentos.

O último embate entre os dois aconteceu nos últimos dias, para a definição da meta de superávit primário de 2016. Enquanto Nelson queria reduzir o objetivo e abrir a possibilidade de abatimento --que, na prática, zeraria a meta--, Levy defendia que ela não deveria ser mexida.

Na véspera, o Congresso aprovou uma meta menor, de 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 0,7 por cento defendida por Levy, mas barrou a possibilidade de descontos, como inicialmente queria o Executivo.

Diante do constante vaivém do alvo da economia para pagamento dos juros da dívida pública, o Brasil perdeu o grau de investimento pelas agências de classificação de risco Fitch e Standard & Poor's.

A ida de Barbosa para o Ministério da Fazenda não agradou os mercados. A Bovespa despencou quase 3 por cento, enquanto que o dólar futuro saltou 2,5 por cento sobre o real.

(Texto de Patrícia Duarte)

Fonte: O Globo + Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Lula diz que pretende assinar acordo Mercosul-UE ainda este ano, mesmo sem apoio da França
Para manter jovens no campo, CRA aprova programa e crédito para agricultores
Comissão de Educação do Senado debaterá 'viés político e ideológico' contra agronegócio em livros didáticos
Senadores reagem a deputado francês que comparou carne do Brasil a lixo
Rússia diz que corte de apoio militar à Ucrânia por Trump seria “sentença de morte” para militares ucranianos
Petróleo fica estável após aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA
undefined