Fim do controle cambial na Argentina influenciará comércio com Brasil
Após vigorar durante quatro anos, o controle cambial argentino chegou ao fim nesta quarta-feira e vai impactar o comércio com o Brasil e nos investimentos brasileiros na Argentina.
Apelidado de "cepo", o controle foi implementado pela ex-presidente Cristina Kirchner em 2011 em meio à fuga de divisas e levou o país a reviver símbolos da hiperinflação dos anos 1980, como a figura do "arbolito" - como são chamados os cambistas parados (como árvores) nas esquinas dos pontos turísticos - e as "cuevas" (covas) – casas de câmbio disfarçadas de lojas de arte ou outras de fachada.
Na pratica, o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, anunciou a unificação do valor do dólar – até então existiam pelo menos três cotações -, o fim dos controles para a compra da moeda americana e para as transferências de divisas de empresas para suas sedes no exterior, além da normalização dos pagamentos das importações.
"O controle cambial estava sufocando a economia argentina", disse o ministro.
O Brasil é um dos países com os quais os importadores argentinos acumularam dívidas nos últimos tempos porque não tinham acesso a dólares para quitar os compromissos financeiros.
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