Dilma procura nome político para a Fazenda e pode adotar “solução caseira”

Publicado em 17/12/2015 06:07

Solução possível O governo está abandonando a ideia de ter um “filho do mercado financeiro” no Ministério da Fazenda. Diante da dificuldade de encontrar, em meio à crise, alguém como Henrique Meirelles, Dilma Rousseff pode optar por um representante do mundo político. Fala-se numa “solução caseira”. O nome do ministro Armando Monteiro (Indústria e Comércio) já circula nos gabinetes palacianos. Recentemente, um banqueiro próximo sugeriu o nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Aviso prévio Joaquim Levy apresentou sua demissão há alguns dias. Dilma aceitou, mas solicitou ao ministro que ao menos encerre 2015 no cargo.

Relação perigosa O Ministério Público sustenta já ter fortes elementos para provar que Eduardo Cunha é sócio oculto de Lúcio Funaro, empresário que saiu ileso do mensalão.

Durou pouco Cunha estava reunido com aliados celebrando o voto de Luiz Edson Fachin sobre o rito do impeachment no Supremo quando recebeu a notícia do pedido de afastamento. Emudeceu por alguns segundos.

Correio elegante Eis o que diz um bilhete manuscrito encontrado durante busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara: “Min. Ciência e Tecnologia 700.000”.

Vulnerabilidade A menção de que o dinheiro de Cunha circulou pelo banco suíço BSI, controlado pelo BTG, é vista como um balde de água fria na estratégia dos sócios de isolar a instituição do escândalo de corrupção.

Fio da meada A acusação de que o peemedebista cobrava propina para liberar empréstimos do FI-FGTS, conforme noticiado por “Época”, deve abrir uma nova frente de apuração. O potencial é explosivo.

Capítulos finais Nos bastidores da Operação Acrônimo, afirma-se que a temporada de indiciamentos começará em breve. A fase deflagrada na quarta (16) foi feita para “pegar as últimas peças do esquema”.

Vingança Após o voto de Fachin, um integrante do governo lembrou que Luís Inácio Adams, chefe da AGU, concorreu à vaga hoje ocupada pelo ministro no STF. “Deu no que deu”, afirmou, contendo o riso.

Plantão natalino O Cade trabalha para abrir nos próximos dias o processo contra as empreiteiras enroladas na Lava Jato. A análise do material já terminou. A avaliação é que abundam provas da existência do cartel. Se tudo for como previsto, o caso vai a julgamento até o fim de 2016.

Mais um A ordem no órgão é não diminuir o ritmo. O aumento do número de casos de cartel julgados e a celeridade na análise de fusões e aquisições fez o Cade ganhar três prêmios, sendo um internacional, em três anos. 

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

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