Levy pode deixar Fazenda de maneira "discreta e elegante"
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já teria acertado sua saída do governo com a presidente Dilma Rousseff há alguns dias, antes mesmo dos boatos de que a meta fiscal de 2016 irá cair para 0,5% do PIB. Dilma ainda recorreu a ministros para acalmar Levy, mas a decisão já está tomada. A informação é dos jornais Folha de S.Paulo , O Estado de S. Paulo e Valor Econômico .
Já na noite de terça-feira, Levy teria afirmado a seus interlocutores que não tinha nenhuma intenção de criar problema para a presidente, saindo “no meio do fogo”, mas que não tolerará a imagem de que ele é “anti Bolsa Família”. O ministro ainda deve ficar por um tempo para que o governo consiga achar um novo nome e fazer a transição do cargo.
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Na Folha: Irritado com noticiário de sua saída, Levy diz que segue agenda normal
Irritado com o noticiário dos jornais desta quarta-feira (16), indicando que ele já definiu sua saída do governo, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) disse em tom de desabafo a interlocutores nesta manhã: "Eu continuo alheio a este folhetim de Brasília e sigo minha agenda normal de trabalho".
Durante a conversa, ele afirmou também: "Eu trabalhei ontem [terçafeira] até tarde, estou saindo agora cedinho para um café da manhã com embaixadores latinoamericanos, estou seguindo minha vida para tentar mudar as coisas".
Ao finalizar a conversa, o ministro admitiu que o "dia vai ser tenso" e não escondeu sua contrariedade com a decisão do governo que reduziu a meta de superavit primário de 0,7% para 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), com um mecanismo que permite abater investimentos do governo. Com isto, na prática, a meta pode ser de zero.
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No Valor: Levy já acertou a saída do cargo, mas Planalto pede tempo para fazer transição
Joaquim Levy acertou com a presidente Dilma Rousseff sua saída do governo já há alguns dias. Mas ficará por mais um tempo breve no cargo de ministro da Fazenda até que Dilma encontre um substituto e o cenário político fique mais nítido. O Palácio do Planalto pediu que o ministro faça uma transição de forma o mais suave possível e discreta, para não assustar os mercados,
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