Previsões de economistas já estendem recessão até 2017
A turbulência política, intensificada desde a deflagração do processo de impeachment contra a presidente Dilma, e as notícias econômicas negativas têm piorado as previsões de analistas para o PIB do Brasil em 2017.
As projeções variam, mas em alguns casos chegam até a antever um terceiro ano consecutivo de contração da economia brasileira.
Entre os mais pessimistas está o Credit Suisse, que prevê uma queda de 0,5% do PIB em 2017 após retrações de 3,7% e 3,5% em 2015 e 2016.
"Esta será a recessão mais profunda e prolongada desde 1901. A confiança está em níveis historicamente baixos, o mercado de trabalho está se deteriorando continuamente e tanto a inflação quanto o deficit fiscal reduziram o espaço para medidas de estímulo", afirma o banco em relatório.
No mesmo documento, o Credit Suisse projeta para 2017 o dólar a R$ 5 e o desemprego em 12,6%. "A baixa taxa de aprovação do governo e sua enfraquecida base de apoio dentro do Congresso dificilmente favorecem qualquer melhoria legislativa relevante", diz o relatório, segundo o qual a CPMF não deve ser aprovada pelo Congresso.
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