Na Folha: 'Dilma nunca confiou em mim', diz vice-presidente Temer a aliados
"Ela nunca confiou em mim." Foi essa a reação, em conversa com amigos neste domingo (6), do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) às declarações da presidente Dilma Rousseff de que espera "integral confiança" do peemedebista durante a tramitação do processo de impeachment contra ela.
Desde a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar o pedido de afastamento da petista, Temer evitou dar declarações públicas em defesa de Dilma, o que gerou reclamações do governo federal e até desentendimentos entre os dois lados.
No sábado (5), em viagem a Pernambuco, a presidente afirmou: "Espero integral confiança do Michel Temer e tenho certeza que ele a dará. Conheço o Temer como político, como pessoa e como grande constitucionalista".
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'Espero integral confiança do Temer', afirma Dilma sobre seu vice
Em meio à deflagração do pedido de impeachment contra ela, a presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (5) que mantém a confiança no vicepresidente Michel Temer (PMDB).
"Espero integral confiança do Michel Temer e tenho certeza que ele a dará. Conheço o Temer como político, como pessoa e como grande constitucionalista", afirmou a petista.
Nesta sexta (4), um dos principais aliados de Temer, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) deixou o governo.
A ala próimpeachment do PMDB, ligada ao vicepresidente, trabalha para convencer também o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDBRN), a fazer o mesmo.
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Sem votos para vencer essa parada, governo não tem base, diz Berzoini
Responsável pela articulação política do Palácio do Planalto e um dos auxiliares mais próximos a Dilma Rousseff, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) afirmou à Folha que, se não conseguir os 171 votos necessários para derrubar o pedido de impeachment no plenário da Câmara, "o governo não tem base política para se manter como governo".
"A afirmação virá pelo voto", disse o ministro.
Em sua primeira entrevista após a deflagração do processo de impedimento da presidente, Berzoini afirmou que o Planalto vai trabalhar para que "uma importante parcela da sociedade" dê apoio para parlamentares votarem a favor de Dilma. Na avaliação do Planalto, segundo o ministro, o processo deve ser liquidado "o mais rápido possível", para reduzir incertezas econômicas e permitir a tomada de decisão por parte de investidores e empresários de maneira consciente.
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