Petrobras pressiona Planalto por reajuste de combustíveis

Publicado em 25/11/2015 06:46

BRASÍLIA - Com uma dívida total de R$ 506,6 bilhões e reduzindo seus investimentos, a Petrobras tem pressionado o Palácio do Planalto por um novo reajuste dos combustíveis. Embora os preços do petróleo estejam em baixa desde o segundo semestre do ano passado, essa seria uma forma de ajudar a estatal a reequilibrar suas finanças, que foram abaladas, entre outros fatores, pelo escândalo da Operação Lava­Jato.

— Existe uma pressão nesse sentido (de aumentar os combustíveis) — disse ao GLOBO um interlocutor do Planalto.

A ideia, entretanto, não tem aval da equipe econômica. Um dos motivos é que um novo aumento dos combustíveis teria impacto na inflação, que este ano deve fechar em dois dígitos — 10,33%, segundo a última estimativa da pesquisa Focus, do Banco Central (BC) — e em 2016 já supera o teto da meta, de 6,5%, de acordo com a mesma pesquisa.

Em setembro, a Petrobras reajustou os preços de venda da gasolina em 6% e do diesel em 4% nas refinarias. Os aumentos foram repassados aos consumidores, em muitos casos, em percentuais acima do reajuste dos combustíveis na refinaria, pois muitos postos de gasolina aproveitaram para recompor margens de lucro.

Mesmo com o reajuste, a Petrobras continua com sérias dificuldades de caixa e os técnicos do governo reconhecem que a empresa precisa melhorar sua situação financeira.

Leia a notícia na íntegra no site O Globo.

Fonte: O Globo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa fecha em alta de quase 3% com ânimo em Wall Street
Autoridade do Fed vê progresso na inflação e mostra otimismo quanto a pouso suave
Dólar tem novo dia de queda e se reaproxima de R$6,00 após dados de inflação dos EUA
Israel e Hamas chegam a acordo de cessar-fogo em Gaza; trégua começará domingo
Governo fechou 2024 próximo ao centro da meta fiscal, diz Ceron
Déficit primário cai 88,7% em novembro, para R$ 4,515 bilhões
undefined