Balança comercial registra déficit na terceira semana de novembro
A balança comercial registrou déficit (importações maiores do que vendas externas) de US$ 396 milhões na semana passada, segundo números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (23). No acumulado de novembro, porém, ainda há saldo positivo, no valor de US$ 758 milhões.
Segundo dados oficiais, as exportações somaram US$ 9,69 bilhões na parcial deste mês, ou US$ 692 milhões por dia útil, o que representa uma queda de 11,5% sobre novembro do ano passado. Nesta comparação, recuaram as vendas de todas categorias de produtos: semimanufaturados (-21,3%), básicos (-11,8%) e manufaturados (-6,1%).
Ao mesmo tempo, as compras do exterior somaram US$ 8,93 bilhões no acumulado de novembro – com média diária de US$ 638 milhões e queda de 29,3% sobre o mesmo mês de 2014. Sobre o mesmo mês do ano passado, caíram as compras do exterior de combustíveis e lubrificantes (-38,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-40,4%), veículos automóveis e partes (-40,2%), siderúrgicos (-40,1%), adubos e fertilizantes (-36,3%) e equipamentos mecânicos (-24,9%).
Acumulado de 2015
Já no acumulado deste ano, até 15 de novembro, informou o governo, a balança comercial registrou um superávit de US$ 13 bilhões. Com isso, o resultado registrou forte melhora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi apurado um déficit de US$ 4,13 bilhões.
Na parcial de 2015, as exportações somaram US$ 170,24 bilhões, com média diária de US$ 766 milhões (queda de 14,9% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, somaram US$ 157,23 bilhões, ou US$ 708 milhões por dia útil, uma queda de 23% em relação ao mesmo período de 2014.
Os números oficiais mostram que o resultado a melhora do resultado da balança comercial, em 2015, está relacionado principalmente com a forte queda das importações neste ano (que recuam mais do que as vendas externas) e, principalmente, com a diminuição do preço do petróleo. Como o Brasil ainda mais importa do que vende petróleo e combustíveis ao exterior, a queda do preço favorece o resultado comercial. O governo tem destacado, porém, o aumento das quantidades embarcadas para o exterior.
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