Inflação na China desacelera em outubro e preços ao produtor caem pelo 44º mês

PEQUIM (Reuters) - A inflação ao consumidor na China moderou novamente em outubro, enquanto os preços ao produtor recuaram pelo 44º mês seguido, uma vez que a queda dos preços das commodities e a demanda fraca ampliaram a pressão deflacionária.

O índice de preços ao consumidor avançou 1,3 por cento em outubro ante um ano antes, contra alta de 1,6 por cento em setembro, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta terça-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 1,5 por cento.

Já o índice de preços ao produtor recuou 5,9 por cento em outubro sobre um ano antes, mesma taxa de setembro e contra expectativa de queda de 5,8 por cento.

(Reportagem de Meng Meng e Nicholas Heath)

Presidente da China diz que dará proteção adequada a investidores do mercado acionário

PEQUIM (Reuters) - A China dará a seus investidores do mercado acionário proteção adequada para conter riscos do mercado financeiro, afirmou o presidente, Xi Jinping, em reunião de líderes financeiros nesta terça-feira, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

As declarações de Xi foram feitas depois de Pequim intervir contra uma queda dos preços das ações que começou em junho, o que provocou volatilidade nos mercados financeiros globais. O principal índice, de Xangai, chegou a cair 40 por cento entre meados de junho até o final de agosto.

Na mesma reunião, Xi disse que a China vai manter sua política monetária prudente enquanto acelera as reformas fiscal, tributária e financeira, incluindo a reforma de empresas estatais.

Índices chineses têm leve queda, ações financeiras pesam

XANGAI (Reuters) - As ações chinesas fecharam em território negativo nesta terça-feira após enfraquecimento dos papéis relacionados a empresas financeiras, mas as perdas foram limitadas pelas perspectivas de reformas econômicas e financeiras.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,19 por cento, para 3.833 pontos. O índice de Xangai caiu 0,12 por cento, para 3.642 pontos.

A China vai aplicar uma série de reformas financeiras e econômicas nos próximos cinco anos e fortalecer a supervisão de seu sistema financeiro para prevenir "riscos sistêmicos", disse o presidente do banco central do país, Zhou Xiaochuan.

O índice de companhias de matérias-primas do CSI300 subiu 2,4 por cento, enquanto o índice de companhias financeiras recuou 0,2 por cento e o índice bancário teve queda de 0,1 por cento.