Alta do dólar deverá favorecer regiões Centro-Oeste e Sul, diz BC
A mudança de patamar da taxa de câmbio, com alta de mais de 40% no dólar neste ano, deverá “seguir favorecendo” as regiões onde há “maior representatividade das exportações” na economia, em especial Centro-Oeste e Sul, com “desdobramentos positivos sobre os respectivos mercados de trabalho”, avaliou o Banco Central nesta quinta-feira (5), por meio do boletim regional, divulgado em Brasília.
A disparada do dólar favorece as exportações, uma vez que torna os produtos brasileiros mais baratos no exterior, ao mesmo tempo em que torna as importações mais caras. A alta da moeda norte-americana também torna as viagens ao exterior mais caras, uma vez que encarece a compra de moeda estrangeira e, também, os hotéis no exterior.
Segundo o Banco Central, a economia seguiu recuando no país no início do segundo semestre, refletindo, sobretudo, os desempenhos negativos da indústria, das vendas do comércio e do setor de serviços, "com impactos relevantes sobre o mercado de trabalho".
"As perspectivas de recuperação da atividade econômica dependem fundamentalmente da reversão da confiança de consumidores e empresários nos próximos trimestres, que tende a ser favorecida pelos efeitos das medidas de ajuste macroeconômico encaminhadas", acrescentou a instituição, no boletim regional.
A retração registrada na economia do Brasil reflete, segundo o BC, em especial os impactos do patamar reduzido da confiança dos agentes econômicos, intensificados pelos efeitos de “eventos não econômicos”.
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