Premiê da China diz que há "muito espaço" para consumo do país crescer
SEUL (Reuters) - A China está firmemente comprometida com a reestruturação e as reformas, e o consumo tem "muito espaço" para crescer, afirmou o primeiro-ministro, Li Keqiang, neste domingo, descartando as preocupações de que a economia corre o risco de um pouso forçado.
A segunda maior economia do mundo continua a crescer a quase 7 por cento, disse Li a um grupo de líderes empresariais na Coreia do Sul, que conta com a China como seu maior mercado de exportação.
"A economia chinesa manterá um nível de médio a alto de crescimento por algum tempo no futuro", disse Li, de acordo com declarações divulgadas pela Câmara de Comércio e Índústria coreana, um dos grupos que recebeu o premiê.
"Vamos buscar firmemente reestruturação e reformas. Pode haver flutuações nos indicadores econômicos, mas não haverá grandes flutuações."
"Acreditamos que o consumo chinês está na metade (de sua capacidade). Ainda há muito espaço."
(Reportagem de Jack Kim)
Potencial da demanda doméstica da China é grande, diz premiê
PEQUIM (Reuters) - O potencial da demanda doméstica da China é tão grande como nunca, apesar da desaceleração do crescimento e do difícil processo de transformação econômica, afirmou o primeiro-ministro, Li Keqiang, de acordo com comunicado no site do Ministério das Relações Exteriores chinês neste sábado.
As declarações de Li foram feitas na sexta-feira, durante um fórum com a chanceler alemã, Angela Merkel, segundo o comunicado.
"A China ainda é um dos destinos mais atrativos do mundo para investimentos", disse Li.
A economia da China deve registrar o crescimento mais fraco em 25 anos. Entretanto, dados oficiais mostram que as vendas no varejo este ano continuaram a subir mais de 10 por cento na base mensal, e setores como entretenimento estão expandindo com rapidez.
Em reunião separada no sábado, Li enfatizou que a China tem que melhorar e inovar em sua abordagem na direção de um controle macroeconômico, buscando crescimento "de qualidade", informou a agência de notícias estatal Xinhua.
(Reportagem de Paul Carsten)