China vai estimular "significativamente" o consumo visando crescimento econômico

Publicado em 29/10/2015 09:26

PEQUIM (Reuters) - A China vai estimular "significativamente" a participação do consumo em seu crescimento econômico nos próximos cinco anos, disse a rádio estatal nesta quinta-feira, citando comunicado divulgado pelo Partido Comunista ao final da sessão plenária do Partido Comunista.

O país também vai aumentar os ajustes direcionados da política econômica a fim de manter a economia crescendo a um ritmo relativamente rápido, disseram a rádio estatal e a agência de notícias estatal Xinhua.

China vai permitir dois filhos para todos os casais

PEQUIM (Reuters) - A China vai aliviar as restrições ao planejamento familiar para permitir que todos os casais possam ter dois filhos, após décadas de uma política que restringia o número a um filho por casal, informou o Partido Comunista nesta quinta-feira, em ação com o objetivo de diminuir pressões demográficas sobre a economia.

A mudança representa uma grande liberalização nas regras de planejamento familiar do país, que foram aliviadas inicialmente em 2013, quando Pequim informou que permitiria que mais famílias tivessem dois filhos, desde que certas condições fossem alcançadas.

Um número crescente de estudiosos pediu ao governo a reforma das regras, introduzidas no final dos anos 1970 para evitar o crescimento populacional fora de controle, mas atualmente considerada ultrapassada e responsável pelo encolhimento da força de trabalho chinesa.

Pela primeira vez em décadas a população em idade ativa caiu em 2012, e a China pode se tornar o primeiro país no mundo a ficar velho antes de se tornar rico.

O anúncio foi feito em um encontro do partido focado em reformas financeiras e a manutenção do crescimento entre 2016 e 2020, entre preocupações sobre a lenta economia do país.

"A China irá permitir que todos os casais tenham dois filhos, abandonando sua política de décadas de filho único", informou a agência oficial de notícias Xinhua em nota.

(Por Megha Rajagopalan, Ben Blanchard e Michael Martina)

Fonte: Reuters

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