Desemprego tem a maior taxa para setembro desde 2009, diz IBGE
O desemprego no país atingiu 7,6% em setembro, a mesma taxa de agosto, segundo informou nesta quinta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o maior para o mês desde 2009, quando bateu 7,7%.
Em setembro do ano passado, o desemprego havia chegado a 4,9%.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 2.179,80. Pelo oitavo mês seguido, caiu. Em relação a agosto, a baixa foi de 0,8% e frente a um ano atrás, de 4,3%. Sentiram a queda tanto os empregados com carteira no setor privado quanto os trabalhadores por conta própria diante do mês anterior.
Em relação a agosto, a população desocupada não mostrou variação ao somar 1,9 milhão de pessoas. No entanto, na comparação com setembro de 2014, esse número cresceu 56,6%. E, setembro, o número de desempregados aumentou no Rio de Janeiro (25,7%), caiu em São Paulo (10,4%) e ficou estável nas outras regiões.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
Na Veja:
Emprego na indústria cai 6,9% em agosto, maior recuo da história
O emprego na indústria recuou 6,9% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do 47º resultado negativo consecutivo e a maior queda já registrada na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal - Emprego e Salário (Pimes), que começou em 2001.
Na passagem de julho para agosto a queda foi de 0,8%, o oitavo mês seguido negativo. Com isso, o emprego industrial acumula recuos de 5,6% no ano e de 5,1% em 12 meses.
Segundo o órgão, foram registradas reduções no contingente de trabalhadores em todos os 18 ramos pesquisados na comparação interanual, com destaque para meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,4%), alimentos e bebidas (-3,3%) e produtos de metal (-10,3%).
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
Crise provoca debandada de profissionais qualificados do Brasil
Uma pesquisa que acompanha a mobilidade de funcionários em multinacionais no país identificou um novo fenômeno: o aumento na transferência de profissionais do Brasil para outros países. O movimento tem uma razão básica: a crise econômica. A recessão reduz a perspectiva de crescimento profissional no país e frustra a receita das empresas, exigindo corte de custos.
A pesquisa foi respondida pela área de Recursos Humanos de 220 multinacionais instaladas no país - tanto empresas estrangeiras com unidades no Brasil quanto empresas brasileiras com operações globais.
Tratam-se de grandes corporações: 53% delas possuem mais de 10 mil funcionários e 76% têm sede fora do Brasil. O levantamento é realizado pela Global Line, empresa de treinamento e consultoria especializada em desenvolvimento de equipes, em parceria com a Worldwide ERC, associação sem fins lucrativos, que atua na gestão global de talentos.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.