Dilma decide hoje se déficit do Orçamento será de R$ 50 bi ou de R$ 76 bi em 2015
De volta ao Brasil, depois de um pequeno refresco na Escandinávia, de onde decidiu ter um bate boca desgastante mais para elado que para ele com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a presidente Dilma Rousseff deve tomar uma decisão crucial para seu governo com reflexos em quem interessa diretamente: os agentes econômicos e investidores, internos e externos.
A crise política faz barulho, faz espuma, ajuda a conturbar o ambiente, contudo o problema real do governo está na condução da economia. O Brasil está quase parado, com a inflação só subindo e o PIB só descendo a ladeira à espera de decisões que dependem da presidente e do Congresso Nacional. E é disso que Dilma agora vai ter de tratar, sem tergiversações.
Hoje a presidente será apresentada à “realidade totalmente real” das contas públicas, de 2015 e de 2016. O governo (na verdade, mais especificamente a área econômica e mais especificamente ainda o ministro da Fazenda) está em busca de um equilíbrio na contabilidade oficial minimamente realizável e crível. Sem isso, a retomada do crescimento é considerada complicada, se não impossível.
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