Ministro Marco Aurélio (do STF) defende renúncia de Dilma, Temer e Cunha
Renúncia coletiva O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, defende uma forma “não traumática” para o país superar a crise: a “renúncia coletiva” da presidente Dilma Rousseff, do seu vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Falo isso como cidadão e em uma perspectiva utópica, já que seria algo impensável para os atuais detentores dos poderes”, diz ele. Para o ministro, “o mal maior, a crise econômica,” está sendo deixado “em segundo plano” por “interesses políticos”.
Do peito Quem conhece o empresário José Carlos Bumlai, apontado pelo lobista Fernando Baiano como beneficiário de uma comissão de R$ 2 milhões em nome de uma nora de Lula, enaltece a fidelidade do empresário ao expresidente.
Espelho meu Líderes da oposição falavam em tentar levar Baiano à CPI da Petrobras para fustigar o petista, mas hesitavam em um ponto: dar credibilidade ao delator significa validar também as denúncias feitas por ele contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ).
Dobra a meta O governo jogou a toalha. Sem conseguir tirar as contas deste ano do vermelho, prepara a terceira revisão de sua meta fiscal de 2015, desta vez com um “inevitável” déficit. Buraco Em reunião da equipe econômica nesta quinta, integrantes da Fazenda deram uma ideia inicial do rombo: R$ 20 bilhões. O número definitivo será decidido por Dilma em breve.
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