Em meio à recessão e desemprego em alta, BC deve parar de subir juros

Publicado em 02/09/2015 07:14

Em meio ao cenário de recessão na economia brasileira e de alta do desemprego, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (2) e deve interromper o ciclo de alta dos juros, iniciado em outubro do ano passado, segundo a expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro.

Nos últimos onze meses, a autoridade monetária promoveu sete altas seguidas na taxa básica de juros da economia brasileira, para 14,25% ao ano. Foram sete altas consecutivas na Selic, que atingiu o maior patamar em nove anos. Antes do início deste ciclo de alta, a taxa estava em 11% ao ano. Se confirmado o fim do processo de elevação, os juros terão subido, ao todo, 3,75 pontos percentuais.

Além dos números fracos da economia, com recessão técnica no Produto Interno Bruto (PIB), desemprego em alta e fracos indicadores de produção industrial e vendas internas, a percepção de que os juros não subirão mais tem por base também indicação do próprio Banco Central.

Em julho, a instituição informou entender que a manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano, por um "período suficientemente prolongado", é necessária para a convergência da inflação para a meta [central de 4,5%, tendo por base o IPCA] no final de 2016.

Leia a notícia na íntegra no site G1.

Fonte: G1

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milei, da Argentina, atua como substituto de Trump na cúpula do G20 no Rio
Dólar sobe ante real após escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia
Taxas de juros a partir de 2026 caem enquanto mercado espera por pacote fiscal
Estamos prontos para apoiar a Argentina, diz chefe do FMI após reunião com Milei
Ações caem com investidores em busca de segurança em meio a preocupações geopolíticas
Distribuidores de aços planos vendem 3% mais em outubro, diz Inda
undefined