Com uso de bancos públicos, governo resgata medidas da era Mantega
Exaurido, o modelo econômico adotado pelo ex ministro da Fazenda Guido Mantega entrou pelo segundo mandado da presidente Dilma Rousseff sob bombardeio.
Era preciso convencer a todos de que as contas públicas entrariam nos eixos e a dívida seria contida, e a estratégia de expandir gastos do governo e cortar tributos para estimular a economia, já sem fôlego, ficou inviável.
Uma a uma, medidas do governo foram ruindo. Para começar, tributos que haviam encolhido ou até desaparecido recobraram corpo —caso da Cide, que onera combustíveis, e imposto sobre produtos industrializados como carros e fogões.
Reprimidos desde 2013, preços sob controle do governo foram reajustados, como gasolina e transporte urbano.
O setor elétrico, submetido a um fracassado programa para baixar o custo da energia, deixou de ser ajudado pelo Tesouro e cobrou dos consumidores a conta represada.
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