Papa critica a destruição de florestas para a plantação de soja

Publicado em 08/08/2015 19:53
(Reuters) -

O papa Francisco criticou neste sábado, durante entrevista a uma emissora de rádio argentina, a destruição de florestas para a criação de mais espaço para a plantação de soja, reforçando sua mensagem de que o meio ambiente deve prevalecer sobre os ganhos financeiros.

“Dói na minha alma quando eu vejo desmatamento para a plantação de soja”, disse o papa em entrevista a dois padres da Rádio Paroquial Virgen del Carmen in Campo Gallo, uma pequena rádio católica da província de Santiago del Estero, no norte da Argentina.

“Demoraremos milhares de anos para recuperar as florestas. Cuidem das árvores e da água”, acrescentou.

A Argentina é o maior produtor de farelo e óleo de soja do mundo, e grandes porções dos pampas argentinos hoje são usadas para a plantação de soja, utilizada em alimentos de animais e humanos. A China é a maior importadora.

No Brasil, que também é um importante produtor mundial, ambientalistas reclamam que o cultivo da soja está destruindo as florestas tropicais.

O líder da Igreja Católica, que tem 1,2 bilhão de membros no mundo, já causou polêmica no passado ao entrar no debate ambiental e condenar a especulação com as commodities alimentares. 

 

 

Importações chinesas de minério de ferro aumentam 14,9% em julho, para 86,1 mi t

PEQUIM (Reuters) - A China importou 86,1 milhões de toneladas de minério de ferro em julho, 14,9 por cento a mais do que no mês anterior, informou a autoridade alfandegária chinesa.

As importações de produtos de aço caíram 10,3 por cento, para 1,05 milhão de toneladas, enquanto as exportações cresceram 9,4 por cento, para 9,73 milhões de toneladas.

 

Exportações da China caem 8% em julho e elevam pressão por mais estímulos

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PEQUIM/XANGAI (Reuters) - As exportações da China recuaram 8,3 por cento em julho, sua maior queda em quatro meses, em um resultado bastante pior que o esperado, reforçando expectativas de que Pequim será forçada a fornecer mais estímulos para amparar a segunda maior economia do mundo.

As importações também caíram acentuadamente em relação a um ano antes, em linha com previsões do mercado, mas sugerindo que a demanda doméstica pode estar muito débil para compensar a demanda global mais fraca pelas exportações chinesas.

Economistas previam que as exportações cairiam apenas 1 por cento, após alta de 2,8 por cento em junho, mas o dado deste sábado mostrou demanda deprimida da Europa e a primeira queda nas exportações para os Estados Unidos, maior mercado da China, desde março.

As exportações para a União Europeia caíram 12,3 por cento em julho, enquanto as para os Estados Unidos declinaram 1,3 por cento. A demanda do Japão, outro grande parceiro comercial, baixou 13 por cento.

"Uma recuperação na demanda externa permanece distante e o crescimento econômico continuará a depender da demanda doméstica, o que indica que políticas devem continuar a ser abrandadas no segundo semestre", escreveu Qu Hongbin, economista para a China no HSBC.

As importações caíram 8,1 por cento, mostraram os dados da Administração Geral das Alfândegas. As previsões apontavam um declínio de 8 por cento, após queda de 6,1 por cento em junho, embora essas quedas também tenham refletido preços mais baixos de commodities.

  

Fonte: Reuters

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