Governo espera que denúncia enfraqueça Eduardo Cunha, mas ele promete retaliação
Após a nova fase da Operação Lava Jato, Politeia, o Palácio do Planalto espera contar a partir de agosto com uma ajuda indireta do procuradorgeral da República, Rodrigo Janot, para enfraquecer uma eventual tentativa de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o blog do Kennedy e a Folha de S. Paulo, Janot deve oferecer uma denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ) que vem imposto muitas derrotas ao Planalto no âmbito da Operação Lava Jato.
De acordo com a Folha, a novidade seria um depoimento do executivo Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal).
Segundo o colunista Kennedy Alencar, Dilma e seus principais auxiliares consideram que não poderão contar com Cunha para enfrentar uma possível batalha sobre impeachment. Cunha diz publicamente que não vê provas para o processo. Porém, o governo avalia que, se o TCU (Tribunal de Contas da União) rejeitar as contas de Dilma de 2014, o peemedebista daria seguimento a uma tentativa de processo de impeachment. Para ter início, esse processo depende dele. Por outro lado, o governo vê que seria difícil Cunha dar seguimento a um processo de impeachment se for denunciado pelo MPF.
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